terça-feira, 18 de novembro de 2008

Breve Biografia

Mokiti Okada ou Meishu-Sama


MEISHU SAMA


Meishu Sama nasceu no dia 23 de dezembro dm 1882 em Tóquio, capital do Japão.
Ao nascer, recebeu o nomede Mokiti Okada e, mais tarde, descobriu a sua grandiosa missão: tornar-se o Senhor da fonte inesgotável de Luz da Era do Dia.
Concretizou a estrutura do Reino do Céu na Terra, estabelecendo as colunas mestras que estão sintetizadas nos seus Ensinamentos.



Meishu Sama (o Senhor da Luz, em japonês) nasceu no dia 23 de dezembro de 1882 em Tóquio, capital do Japão, num bairro chamado Hashiba.
Tanto a data quanto o local de seu nascimento estão, do ponto de vista espiritual, estritamente relacionados à missão que deveria desempenhar durante a sua vida terrena, como propagador da Luz do Oriente, através da divulgação dos Sagrados Ensinamentos que lhe foram revelados por Deus, visando à salvação da humanidade.

Por ter nascido num dos bairros mais orientais de Tóquio, cidade também situada bem ao Leste do Japão, o país do Sol Nascente, que, por sua vez, está localizado no extremo Oriente do Globo Terrestre, já é um sinal de que seria o percussor das mudanças da Noite para o Dia.
Tal transformação ocorrerá quando, após o milenar reinado das trevas, a Luz de uma Nova Era despontar no horizonte. Por outro lado, é também em 23 de dezembro que, no Hemisfério Norte, os dias começam a ficar mais longos do que as noites e a Luz ganha terreno sobre as trevas.

São, portanto, todos esses dados altamente significativos na vida de um menino simples que, ao nascer, recebeu o nome de Mokiti Okada, e para quem estava destinada a missão de tornar-se o Senhor da fonte inesgotável de Luz da Era do Dia, semelhante ao Sol no mundo material.

Revestido de tamanho poder, concretizou a estrutura do Reino do Céu na Terra, estabelecendo as colunas mestras que estão sintetizadas nos seus Ensinamentos.

São princípios resultantes de suas experiências sobre Agriculrura da Grande Natureza e Johrei como meio de eliminar doenças e demais sofrimentos e criar felicidade.

Também sobre sua maneira de interpretar a missão da Arte, segundo a qual a expressão da verdadeira beleza contribui para elevação espiritual de quem a aprecia.

Tão preciosos conceitos é que vão despertar a consciência divina no homem, permitindo-lhe criar, em comunhão com Deus, uma nova civilização.

Até 1920, Meishu Sama foi um homem comum, dotado, contudo, de grande inteligência, profunda nobreza de atitudes, enorme senso de justiça, incomparável sensibilidade artística e grande amor à humanidade.
Durante algum tempo, dedicou-se também a atividades comerciais com o objetivo de conseguir os recursos necessários para fundar um jornal visando à defesa das causas sociais.
Em um dia de dezembro de 1925, à meia noite, Meishu Sama começou a receber as primeiras revelações, através das quais descobriu o grande Plano Divino para eliminar do mundo todos os infortúnios, tais como: doenças, pobreza e conflitos. Ao mesmo tempo, tomou conhecimento de que ele fora o escolhido pelo Criador para construir, na Terra, o Reino do Céu.

No início de sua missão, Meishu Sama ficou em dúvida a respeito de tantas e tão extraordinárias revelações. Não aceitava que ele, um simples mortal, pudesse ter sido incumbido de tamanha missão.
Pouco a pouco, porém, ocorrências misteriosas à sua volta o fizeram aceitar a verdade dos fatos sem contestação. Assim, na década de 30, já com 45 anos, era um Grande Mestre, com o grau de Ken jin jitsu (sabedoria que transcende o tempo e o espaço) que lhe permitia não só enxergar o presente, o passado e o futuro da humanidade, mas também ter a possibilidade de, já revestido de todo esse poder, trabalhar concomitantemente no mundo material e Divino.
Foi assim que, na madrugada de 15 de junho de 1931, Meisu Sama, acompanhado de um pequeno grupo de discípulos, subiu ao Monte Nokoguiri para aguardar o nascer do Sol e fazer oração.
Aí, ao alvorecer, recebeu a extraordinária revelação de que se aproximava a Era do dia, marco inicial de uma nova civilização. Dias mais tarde, instalou-se em seu ventre uma "Bola de Luz", conhecida em sânscrito como Cintâmani e em japonês como Nyoi-Hoshu, sendo Hoshu=Cinta, termos que em português correspondem a palavra bola; Nyoi=Mani cujo significado é "força capaz de realizar todas as vontades".
Durante a Era da Noite essa "Bola" permaneceu sob o domínio do Dragão. No momento em que a Aurora começou a desapontar, Meishu Sama a recebeu e passou a usufruir de um poder capaz de concretizar a estrutura do Reino do Céu na Terra, oferecendo assim aos homens meios concretos para criarem um mundo de verdade, virtude e beleza. A partir de então, tornou-se um manancial inesgotável da Luz Divina que brilha, a cada dia, com mais intensidade.


Investido, então, de um poder ilimitado, passou a dedicar-se em tempo integral à salvação da humanidade. Nos primeiros tempos, quando Meishu Sama começou a curar doenças através do Johrei, a Era do Dia estava apenas no início e a Luz Divina estava ainda bastante fraca; por essa razão, somente Ele era capaz de canalizá-la e, assim mesmo, empregando força física por meio de massagens, feitas com a ponta dos dedos, em determinadas partes do corpo.
Também nessa época, Meishu Sama adquiriu a firme convicção de que o Johrei resolveria todos os problemas da humanidade. Imbuído de tamanha certeza, começou a divulgar essa verdade, tendo, como suporte, a própria experiência resultante de suas pesquisas e observações. Procurou então uma forma de outorgar para toda a humanidade a Luz que estava nele. Foi assim que descobriu ser possível fixá-la em papel, através da letra. A partir daí, escrevia diariamente a palavra Ohikari (Luz). Depois de prontos dez pacotes, cada um com cinquenta escritos, Meishu Sama se concentrava durante cinco minutos, para impregná-los com a Luz de Deus, centralizando assim, em cada um dos Ohikari, toda a força oriunda de sua "Bola de Fogo". Dessa forma, começou a conceder aos seus seguidores (Mamehito) permissão para canalizar Johrei. Desde então, todos os Mamehito passaram a ministrá-lo, inicialmente a familiares e amigos, com resultados surpreendentes.

Ainda nesse mesmo ano (1935), Meishu Sama fundou a primeira igreja, mas logo foi obrigado a fechá-la. Por imposição do regime militar, não havia liberdade de crença. Daí, as autoridades japonesas ordenaram-lhe que não misturasse ensinamentos religiosos com trabalho de cura. Impuseram-lhe a escolha entre um ou outro. Optou, então, pela cura.
Nos dez anos seguintes, dedicou-se somente à salvação daqueles que vinham procurá-lo, empregnando a Luz Divina como se fosse um tratamento, visando apenas a cura física. Mesmo assim, as pessoas que se aproximavam dele sentiam intensamente a presença de Deus; por isso retornavam e o indicavam a outras. Dessa forma, o número de seus seguidores ia aumentando.
Foi somente após a Segunda Guerra Mundial que a liberdade de culto passou a ser garantida pela Constituição japonesa. Meishu Sama pôde, então, dedicar-se livremente à sua missão. Nessa época, centenas de Mamehito o assistiam no trabalho do Johrei e o número de frequentadores aumentava cada vez mais. Uma organização religiosa formal foi estabelecida em 1947, com oito igrejas filiais espalhadas pelo país. Em 1950, recebeu o nome de Sekai Meshya Kyo (Doutrina do Messias para o Mundo). O número de Templos passou para oitenta, com algumas centenas de Casas de Difusão.
Quando Meishu Sama passou para o mundo espiritual, em 10 de fevereiro de 1955, aos 72 anos, já contava com mais de 150 mil seguidores no Japão. Em menos de dez anos, conseguiu organizar a Igreja, formar Ministros, escrever os Ensinamentos e edificar um museu com valiosíssimas coleções de obras de arte orientais.

É de se notar ainda que todos os grandes mestres do passado tembém realizaram milagres e curaram doentes. Nenhum deles, porém, legou tal poder a todos os seus seguidores. Já, o fim da vida terrena de Meishu Sama, não interrompeu a canalização do Johrei. Pelo contrário. Como ele mesmo previa, a "Bola de Fogo" que possuía, uma vez liberta das limitaçoes do corpo físico, aumentou ainda mais, permitindo a todos os Mamehito efetuarem curas prodigiosas.
À medida que o tempo passa, as profecias de Meishu Sama vão se confirmando. A contaminação dos alimentos por agrotóxicos, o aumento dos índices mundiais de criminalidade, resultante da obnubilação do corpo espiritual pelas máculas, o agravamento das enfermidades existentes e o surgimento de novas e terríveis moléstias - muitas delas causadas pelos próprios medicamentos utilizados pela moderna ciência médica - são hoje fatos incontestáveis.
Nada, pois, a não ser o poder da Luz, poderá livrar a humanidade de tantos infortúnios.


Ensinamento de Meishu Sama:
Luz do Oriente


Cerca de dois mil anos atrás, em alguma parte da Europa, surgiu a expressão "Luz do Oriente" que, aos poucos, se espalhou pelo mundo. Hoje é uma expressão corrente, mas o seu verdadeiro significado continua sendo um enigma.
O que é Luz do Oriente? Na verdade é um profecia sobre o advento de Meishu Sama. Vou ilustrar essa afirmação falando primeiramente do lugar onde nasci e das minhas sucessivas mudanças de residência.
Nasci em Tóquio, na favela de Hashibacho, no bairro de Assakussa. O Japão está localizado no extremo leste do globo terrestre. Tóquio, em japonês, significa capital do Leste. O bairro de Assakussa fica na parte mais oriental de Tóquio. A parte mais oriental de Assakussa é Hashibacho. A leste de Hashibacho fica o rio Sumida. Portanto, esse lugar é o extremo leste do globo terrestre. E foi ali que eu nasci.
Quando eu tinha oito anos de idade, minha família mudou-se para senzokucho, que fica a Oeste de Hashibacho. Quando terminei o curso primário, mudei-me para Naniwacho, no bairro de Nihon Bashi. Em seguida para Tchikujicho, bairro de Kyobashi. Depois para Ooicho, no bairro de Ebara. A seguir para Omori. Depois para Hiragacho, no bairro de Koojimachi. Depois para Temagawa, Hakone, Atami e, finalmente, para Kyoto. Portanto, mudei de residência mais de dez vezes. Com exceção de Koojimachi, dez vezes para o Oeste.
Doravante, mudar-me-ei cada vez mais para o oeste. Um dia irei para a China e mais tarde chegarei à Europa.
Quando verificamos todas as culturas existentes no Japão até agora, vemos que a maioria nasceu no Oeste e depois se desenvolveu transferindo-se para a direção Leste.
O mesmo ocorreu com as religiões: o budismo, o cristianismo, o xintoísmo e algumas ramificações do budismo – nasceram todas no Oeste e vieram para o Leste.
A única religião que nasceu no Leste é Nichirem. E há nisso um profundo significado.
A significação original do budismo era a salvação durante a período do Mundo da Noite. O budismo é protegido pelo deus lunar.
Mas, tendo chegado o tempo da transição do Mundo da Noite para o Mundo do Dia, e como todas as coisas acontecem antes do mundo espiritual, já 700 anos atrás entramos um passo na era da aurora.
Para isso nasceu Nichiren Shonin. Quando Nichirem terminou o seu aprimoramento, adotou a firme decisão de divulgar o Sutra de Lótus Branco.
Ele primeiramente voltou a Abo, onde nasceu, escalou o monte Seicho, perto do mar, e rezou em voz alta Namuho-rengueikyo ao nascer do Sol, voltado para o Leste. A partir de então, passou a divulgar o poder e a graça do Sutra de Lótus Branco e estabeleceu uma escola de budismo que existe até hoje.
Essa grande obra de Nichirem foi a primeira pedra lançada da Luz do Oriente. Observando esse fato do ponto de vista espiritual, vemos que o mundo espiritual ainda estava na era da Noite, antes do alvorecer, e que o Sol, antes de nascer, emitiu um pequeno raio.
Embora invisível aos olhos humanos, foi esse um acontecimento divino importante, um passo à frente do grande Plano de Deus.
Seis séculos mais tarde, no dia 15 de junho de 1931, eu, acompanhado de mais de 30 pessoas, escalei o monte
Nokoguiri e, ao nascer do Sol, rezei Amatsu Norito. Ocorreu então um fato misterioso, sobre o qual, ainda, não posso falar, um evento que faz parte do Plano de Deus, no momento da Transição da Noite para o Dia.
O interessante é que o monte Seicho ( a montanha que Nichiren subiu) está situado a Leste de Nokoguiri, como montanha-irmã.
O budismo, o confucionismo, a medicina Kampôo (de ervas) – em suma, toda a cultura que surgiu no início do Japão – vieram da China e da Coreia. Mais recentemente foi importada a cultura ocidental, mas a cultura do Japão veio toda do Ocidente, com exceção da seita Nichiren, a única que nasceu no Japão.
Devemos observar que através da cultura oriunda do ocidente não foi possível criar um mundo de paz e felicidade. Sem dúvida, o mundo alcançou um maravilhoso grau de civilização material, mas isto não trouxe felicidade ao ser humano, como não o trará no futuro. O homem, no fundo de seu pensamento, leva uma vida destituída de esperança, sempre acompanhada de alguma insegurança. Mas no fundo do coração, todos procuram a luz da esperança que, na verdade é a Luz do Oriente.
Até agora a cultura passou por uma migração às avessas, transferindo-se do Oeste para o Leste.
Ora, quando olhamos a grande Natureza, vemos que o Sol e a Lua nascem no Leste e se põem no Oeste. O que nasce no Leste é a verdade eterna. Para alcançar a felicidade genuína é preciso acreditar nessa verdade e praticá-la.
Assim, a água suja que vem do ocidente para o Oriente é purificada e reenviada ao Ocidente. E assim será criado um mundo puro, límpido e cristalino.


Mokiti Okada (岡田茂吉, em japonês) , conhecido religiosamente como Meishu-Sama (明主様 - Senhor da Luz, em japonês), nasceu a 23 de dezembro de 1882, no bairro de Hashiba, Tóquio, Japão. É o fundador da Igreja Messiânica Mundial (世界救世教 - Sekai kyusei kyo), em 1 de janeiro de 1935.
É considerado pelos fiéis um cientista-religioso, filósofo e artista. De origem humilde, veio a ser empresário e após sofrer vários reveses, se encaminhou para a religião.


Síntese da filosofia de Mokiti Okada


"Ao longo de três mil anos, a humanidade veio se afastando cada vez mais da Lei da Natureza, que é a Lei do Universo, a Vontade de Deus, a Verdade.
Movido pelo materialismo, que o faz acreditar somente naquilo que vê, e pelo egoísmo, que o leva a agir de acordo com sua própria conveniência, o homem tornou-se prisioneiro de uma ambição desmedida e inconseqüente e vem destruindo o equilíbrio do planeta, criando para si e seu semelhante, desarmonia e infelicidade.
As graves conseqüências do desrespeito às Leis Naturais podem ser verificadas na agricultura, na medicina, na saúde, na educação, na arte, no meio-ambiente, na política, na economia, e em todos os demais campos da atividade humana. Essa situação já chegou ao seu limite. Se continuar agindo assim, é certo que o homem acabará destruindo o planeta e a si mesmo.
O propósito da Filosofia de Mokiti Okada é despertar a humanidade, alertando-a para essa triste realidade. Ela cultiva o espiritualismo e o altruísmo, faz o homem crer no invisível e ensina que existem espírito e sentimento não só no ser humano, mas também nos animais, nos vegetais e nos demais seres. O Johrei, a Agricultura Natural e o Belo são práticas básicas dessa filosofia, capazes de transformar as pessoas materialistas em espiritualistas e as egoístas em altruístas, restituindo ao planeta seu equilíbrio original.
Seu objetivo final é reconduzir a humanidade a uma vida concorde com a Lei da Natureza e construir uma nova civilização, alicerçada na verdadeira saúde, na prosperidade e na paz".


Segundo os membros da Igreja Messiânica Mundial, Mokiti Okada alcançou o "alto grau de iluminação" aos 45 anos. Depois de inúmeros reveses e sofrimentos pessoais, começou a receber as primeiras "revelações Divinas" que culminaram com a principal delas, qual seja, a da "Transição da Era da Noite para a Era do Dia", recebida no monte Nokoguiri (鋸山) em 15 de junho de 1931.

Clube do Riso


Hoje vou falar de uma faceta pouco conhecida de nosso Mestre Meishu Sama, o Clube do Riso. Consta que o mestre reunia as pessoas para contar piadas e anetodas sobre o cotidiano e para assistir filmes do mestre da comédia Charles Chaplin, isto fazia parte da estrategia para fazer ainda mais felizes as pessoas.

Abaixo transcrevo texto da Agencia Estado sobre o Clube do Riso na cidade de São Paulo, não deixe de ler! Ha... que tal esta foto acima? legal né?


A importância de uma boa gargalhada Por Fabiana Caso São Paulo, 24 (AE) - Dar risada por dois ou três minutos ativa a circulação, libera serotonina e endorfinas, e até trabalha músculos da região abdominal. Mas é preciso gargalhar com vontade.

Por mais absurdo que pareça, é possível aprender a rir assim, mesmo estando de mau humor. Essa é a missão do Clube do Riso Feliz, do Instituto Caminho Kyusei Kannon (CKK), na capital paulista, que promove reuniões semanais com pessoas de diversas idades que querem viver de forma positiva - e regada a risos, claro.

O Instituto CKK existe há seis anos, sob a coordenação do economista Amadeu Bernardo Silva, autor do livro "Ouse e Seja Feliz", e da psicopedagoga e artista plástica Rumilda Fernandes.

Há 43 anos, Amadeu segue a filosofia do mestre japonês Meishu Sama, que propõe caminhos para gerar felicidade no mundo. Isso inclui novos hábitos que levem em conta a energia, arte e beleza, com uma ótica positiva em primeiro plano. Um desses hábitos é a prática do riso, bem mais difundida entre as sociedades orientais.

Os dois coordenadores paulistanos conheceram-se exatamente porque seguiam os ensinamentos do mestre japonês, e estão casados há 33 anos. Têm quatro filhas. "Vimos os resultados positivos desses princípios na saúde, vidas profissional e pessoal", fala Amadeu. "Conseguimos estabelecer um relacionamento que está acima da média. Ele resume a tendência ocidental ao pensamento negativo:
- As pessoas até competem para ver quem tem o pior problema. E quando se pensa negativamente, potencializa-se o acontecimento ruim. Já o pensamento positivo gera saúde, bons relacionamentos e bom trabalho. É essencial desenvolver uma cultura do pensamento positivo, porque, desde a infância, ouvimos que tudo é perigoso, que, se subir muito, o tombo é maior. É uma mentalidade derrotista.

Amadeu, que trabalhou por muitos anos na área de Recursos Humanos com desenvolvimento de profissionais, já aplicava os ensinamentos em grupos de trabalho e de amigos, desde 1954. Até que decidiu, junto com a esposa, fundar o Instituto CKK. Hoje, promovem palestras, cursos e reuniões voltados ao desenvolvimento pessoal, como o Clube da Prosperidade Financeira e programas de reeducação alimentar e "anti-envenenamento". Também têm oficinas para atores e músicos, que canalizam a espiritualidade para as artes.

RISO TRANSFORMADOR - O Clube do Riso Feliz é uma das atividades que promovem. Trata-se de reuniões semanais que duram até duas horas. Na primeira parte, usam recursos como a leitura de contos hilários, e ensinam técnicas para as pessoas rirem para valer mesmo quando não há a menor graça. Faz parte do treinamento aprender a "risada de Papai Noel". Os candidatos ficam na frente do espelho, ouvindo: "como você é ridículo fazendo isso". Há, ainda, uma lição de casa: rir todo dia, também diante do espelho, logo de manhã.

Na segunda parte do encontro, há uma meditação para acalmar a mente, além do ensinamento de princípios para o desenvolvimento pessoal. Tratam de assuntos como a libertação a apegos e mágoas, assim como o desenvolvimento do sentimento de gratidão autêntico, da sensibilidade e da percepção - como meio de se fortalecer e vibrar positivamente até em ambientes negativos. "Também falamos sobre o hábito de influenciar outros positivamente, através do pensamento e sentimento", acrescenta Amadeu.

Cada reunião tem 12 pessoas, no máximo. Os participantes vão desde jovens de 16 anos até senhores, homens e mulheres, de profissões variadas. Alguns procuram o Clube por problemas de humor, timidez, estresse ou até depressão; outros buscam o aprimoramento pessoal. Além de aprenderem as técnicas para rir, também trocam experiências.

A psicóloga Cristiana Bidart, de 31 anos, participou do Clube do Riso Feliz por quase um ano, interessada em aplicar os conhecimentos em seu trabalho e na vida pessoal. Já seguia a filosofia do mestre Meishu, mas, com o Clube, conseguiu levar a cabo a mudança de hábitos que inclui pensamento positivo, desapego e eliminação de mágoas. "Ficou mais fácil de lidar com as desavenças familiares, me trouxe mais segurança pessoal e bom humor. Hoje me relaciono com mais amor e carinho", conta. "Fui ficando mais calma e tranqüila. Aprendi que tudo o que acontece é para o melhor."
Para a consultora em alimentação consciente Nadia Cozzi, de 53 anos, o Clube também trouxe alegrias e melhorias. Participou do grupo por um ano e meio e, hoje, usa as técnicas até nos cursos de alimentação que ministra. "Não me estresso com absolutamente nada mais", diz, convicta. "Se tenho uma reunião e estou atrasada, aproveito para ouvir um CD no trânsito ou observar as pessoas. É melhor chegar equilibrada na reunião do que, além de atrasada, ficar estressada."