sábado, 26 de julho de 2008

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Agricultura Natural


A AGRICULTURA NATURAL


Autor: Fundação Mokiti Okada

INTRODUÇÃO

A Agricultura Natural, iniciada e instituída na década de 30 pelo filósofo Mokiti Okada (1882 – 1955), é desenvolvida respeitando-se os princípios da Natureza, tomando-a como modelo e obedecendo-se às suas leis. A filosofia de Mokiti Okada preconiza que a Natureza, no seu estado original, é a Verdade, e deve, portanto, ser respeitada.


Conforme Mokiti Okada esclarece em diversos tratados, a humanidade, no curso do seu desenvolvimento veio gradualmente se afastando da Lei da Natureza, até promover o atual estágio de degradação do meio ambiente, em nível quase irreversível de destruição. Nesse contexto, situa-se a agricultura.

O problema, acrescido do aumento populacional do planeta, dificilmente seria resolvido pela continuidade do método agrícola convencional. Já em 1935, Mokiti Okada afirmava: “O método agrícola que negligencia o poder do solo, as plantações e a Natureza prejudica não somente o solo, mas todo o ambiente de cultivo, criando uma nova crise na humanidade”.

A filosofia de Mokiti Okada, que preconiza a identidade espírito e matéria, defende a tese de que o espírito é inerente,não somente aos seres humanos, mas aos animais, aos vegetais, enfim, a todos os seres.

Sendo o solo o maior organismo vivo do planeta, é de se considerar a importância do respeito que a ele se deve ter para a preservação da vida humana, em níveis espirituais e materiais, razão por que a Agricultura Natural centra, nele, a base de seu trabalho.

A proposta de Mokiti Okada para a nova agricultura não representa simplesmente o aperfeiçoamento de algumas técnicas atuais de cultivo. Trata-se de uma verdadeira “revolução agrícola”, considerando-se o pilar sobre o qual se desenvolve o seu pensamento.

Segundo Mokiti Okada “... Nada poderia existir no Universo sem os benefícios da Grande Natureza, ou seja, nada nasceria nem se desenvolveria sem os três elementos básicos: o Fogo, a Água e a Terra. (...)”.


O poder fundamental do desenvolvimento das plantas corresponde ao elemento Terra; os elementos Água e Fogo têm um poder de atuação secundário. Conseqüentemente, dependendo da qualidade do próprio solo, tem-se o resultado bom ou ruim da planta, de modo que no caso do cultivo, a condição principal é melhorar, ao máximo, a qualidade do solo.

O atual excesso de alimentos contaminados por agrotóxicos lançados nas plantas e no solo tem resultado no aumento crescente de doenças, o que contribui para a elevação do índice de pobreza e de conflitos na vida humana. Isso requer uma responsabilidade consciente para a produção e o abastecimento de alimentos verdadeiros e sadios, indispensáveis para a criação de uma sociedade saudável, próspera e pacífica.

Neste aspecto, verifica-se a ação altruísta que visa a sobrevivência da humanidade.

Hoje, sabemos que utilizando-se corretamente as forças e a energia da Natureza, é possível obtenção de uma produção suficiente, com colheitas abundantes, sadias, saborosas e nutritivas, sem a necessidade do uso de fertilizantes químicos ou biocidas, como atesta o crescimento de árvores e ervas, nos campos e matas, sem o ataque de insetos que as prejudiquem.

Assim, através de criteriosas pesquisas, a Agricultura Natural visa restabelecer o estado natural de produção de alimentos e é desenvolvida seguindo-se um sistema técnico capaz de alcançar os objetivos do método, que são:

I.Produzir alimentos que incrementem cada vez mais a saúde do homem.

II. Ser econômica e espiritualmente vantajosa, tanto para o produtor como para o consumidor.

III.Poder ser praticada por qualquer pessoa e, além disso, ter caráter permanente.

IV.Respeitar a Natureza e conservá-la.

V. Garantir alimentação para toda humanidade, independente de seu crescimento demográfico.

PRINCÍPIO DA AGRICULTURA NATURAL

O principio básico da Agricultura Natural é manifestar o poder do solo (vitalidade, capacidade, propriedade e funcionalidade). Obviamente, o poder fundamental do desenvolvimento das plantas é do elemento solo; o do elemento água e elemento fogo são poder de atuação secundária.

Conseqüentemente, dependendo da qualidade do próprio solo, tem–se o resultado bom ou mau da planta, de modo que no caso do cultivo, a condição principal é melhorar ao máximo a qualidade do solo.

Vamos comprovar que realmente os seres vivos são constituídos de “Fogo, Água e Terra”, dando o exemplo de um punhado de folhas caídas, elas estavam vivas na natureza, e ficaram completamente secas.

O fato de terem ficado secas significa que o elemento água acabou, e ficaram somente os elementos fogo e solo, se atearmos fogo nesses folhas, queimando-as por completo, significa que acabou o elemento fogo.

Depois desse processo ficou somente a cinza, que nada mais é do que o elemento solo, pois a cinza retorna ao mesmo.

Seguindo esse exemplo temos ainda a seguinte pergunta: Para onde terá ido o elemento fogo? Em química, a queimada é a reação pelo oxigênio, ou seja pelo principio da Agricultura Natural o elemento fogo atua e se transforma em espírito.

Seguindo o exemplo acima comprova-se através de fatos que o principio da Agricultura Natural jamais está afastada de fatos.

SOLO

De acordo com o principio da Agricultura Natural, a base é fazer o solo emanar toda sua força. Observamos a fertilidade do solo das matas e dos campos naturais. Há um acúmulo de resíduos vegetais, tal como folhas, ramos, troncos de árvores e capim seco, os quais se transformaram em morada de organismos que os decompõem.

Estes organismos gostam de sombra, do calor, da umidade e da porosidade do solo enriquecido por resíduos vegetais. Segundo as estatísticas citadas no livro “Nogyo To Dojo Seibutsu” escrito por Iwao Watanabe, estudioso de agricultura no Japão, em 1 m2 de solo de campo natural existem umas 360 (trezentas e sessenta) espécies de organismos maiores, como: anelídeos de mais de 2 cm de comprimentos e centopéias; 2.030.000 (dois milhões e trinta mil espécies de tamanho médio, como parasitas, insetos voadores e minhocas e 1.000.000.000 (um bilhão) de microorganismos, como fungos e bactérias.

Se no solo fértil existe um número infinito de organismos como os mencionados, isto quer dizer que eles exercem ai um trabalho efetivo. A minhoca por exemplo, é considerada como uma excelente produtora de solo fecundos, pois alimentando-se de resíduos vegetais e de terra, excreta em composto rico em matérias orgânicas.


Os elementos não digeridos dessa excreção servem, por sua vez, de alimentos para os organismos menores. Dessa maneira as minhocas modificam o estado do solo, aumentando a sua porosidade e contribuindo assim para uma melhor aeração e umidade. Estima-se que a quantidade de terra preparada anualmente por esses anelídeos, em 100 m2, oscile entre 38 e 55 toneladas. Baseado nesses fatos vemos a necessidade de desenvolver uma técnica capaz de tornar o solo cada vez mais produtivo como um operário experiente. Se o solo for mantido puro e se ele puder manifestar toda sua energia vital, não surgindo doenças nem pragas, poderemos alcançar uma agricultura que respeite a natureza.Para compreender melhor a Agricultura Natural, surge agora a questão de se definir a palavra “Natureza”.

Existem definições que incluem desde a visão que considera natural tudo aquilo que não sofreu interferência humana, até casos que admitem todos os fenômenos relacionados com a troca de energia solar centralizados na terra e que ocorrem na litosfera, na hidrosfera e na atmosfera. Há ainda, casos que incluem o Universo além do nosso planeta.

Do ponto de vista da agricultura, o elemento primordial consiste na manutenção da vida humana mediante a utilização de matéria viva da Natureza.

CLASSIFICAÇÃO DO SOLO CONFORME MICROORGANISMOS

Devemos dizer que dentro das técnicas agrícolas praticadas atualmente é extremamente difícil obter uma agricultura que:


1. Seja economicamente viável sem uso de fertilizantes e agrotóxicos;

2. Prescinda da aração;

3. Torne o solo uma massa de fertilizantes;

4. Possibilite a repetição de cultura.

A técnica agrícola atual é dirigida predominantemente pela tendência para o tratamento sintomático, formando conseqüentemente, um sistema que invariavelmente necessite de fertilizantes de defensivos químicos.

O maior erro reside no fato desse sistema ser fundamentado na química inorgânica e ignorar os aspectos orgânicos e os fenômenos vitais do solo.

Como resultado das pesquisas, ficou esclarecido que as características do solo variam enormemente conforme os microorganismos contidos nele. Baseado nessas pesquisas temos a seguinte classificação:

1. Solo do tipo putrefado (solo patogênico favorável ao surgimento de pragas e doenças);

2. Solo do tipo bactérias purificadoras (solo supressor de doenças e pragas);

3. Solo do tipo fermentador;

4. Solo do tipo sintetizador.

Cada ser está vivendo da cooperação de outros seres. As definições a seguir ilustram o pensamento de personagens ilustres que já viram que preservar o solo é resposta correta.

1. O solo é a diferença entre a vida e a morte

2.O solo é a pele viva da Terra. Ele conecta o mundo acima e abaixo da terra, mantendo o delicado balanço entre os seres vivos. Ele sustenta a vida do planeta. Assim preservando o solo mantemos a nossa vida e o planeta terra.

3.A nação que destrói o solo destrói a si mesmo.(Franklin Delano Roosevelt)

4. O fazendeiro é dono do título da propriedade, mas em realidade ele pertence a todas as pessoas,porque a civilização na sua totalidade sobrevive do solo(Thomas Jefferson)


FUNDAMENTOS TECNOLÓGICO DA AGRICULTURA NATURAL


Tecnicamente a Agricultura Natural é definida como um sistema de exploração agrícola que se baseia no emprego de tecnologias alternativas, as quais buscam tirar o máximo proveito da natureza, das ações do solo, dos seres vivos, da energia solar, de recursos hídricos.

As técnicas da Agricultura Natural fundamentam-se no método natural de formação do solo, com interferência humana em concordância às leis da natureza.


Na Agricultura Natural, com a força da natureza e todos os conhecimentos técnicos e científicos disponíveis ao longo da evolução humana, o homem interfere diretamente no processo, restabelecendo rapidamente o solo produtivo, ainda mesmo durante a fase de exploração agrícola. Isso evita que o trabalho de conversão seja antieconômico.

Na Agricultura Natural são feitas recomendações como o uso de composto, cobertura morta, adubação verde, e outros recursos naturais, microorganismos do solo, controle biológico de pragas, controle biomecânico de plantas daninhas.

A Agricultura Natural recorre aos conhecimentos mais avançados da ciência, em todas as áreas, selecionando habilmente os conhecimentos científicos de acordo com a filosofia deixada por Mokiti Okada.

Na prática, recorremos ao principio da reciclagem de recursos naturais e enriquecimento da matéria orgânica e microorganismos do solo para tornar a exploração agrícola duradoura e racional.


COMERCIALIZAÇÃO

No Brasil, o consumo de produtos orgânicos ainda é incipiente. Mas esse quadro muda rapidamente, pois se constata um crescimento anual da ordem de 10% ao ano desde de 1990, atingindo um crescimento anual em 1998 de 24%.


Além dos aspectos que envolvem saúde e ecologia, o método de cultivo natural tem claras implicações econômicas e sociais.

A crise provocada pelo método convencional de produção - intensificada após o surgimento de efeitos como a doença da "Vaca Louca" e das "Superbactérias" - tem impulsionado o crescimento da demanda por produtos orgânicos mais confiáveis. Especialmente na Europa e nos Estados Unidos, que sofreram diretamente esses efeitos, a agricultura orgânica vem apresentando um crescimento expressivo. Isso exige uma maior oferta destes produtos, o que representa uma excelente oportunidade de crescimento para o setor no Brasil, país rico em recursos e condições de produção.

A agricultura orgânica tem um potencial de crescimento que não pode ser menosprezado.

“Mesmo que a pessoa consiga enganar os olhos do próximo, não conseguirá enganar os olhos de Deus. Feliz de quem tem consciência disso.”

Mokiti Okada - idealizador do Movimento para a Agricultura Natural.

Mais informações sobre agricultura natural: www.korin.com.br

A Arte através da IKEBANA

IKEBANA SANGUETSU

Há séculos, os japoneses oferecem plantas e flores às divindades. A prática, que era inicialmente associada ao Budismo e aos Mosteiros Zen, se popularizou no Japão e transformou-se em parte importante da cultura do País.

Assim, surgiram técnicas, estilos, escolas e regras que contribuíram para difundir a Ikebana, esta bela expressão artística.

ikebana sanguetsu

Após a Segunda Guerra Mundial, cresceu o número de estilos espalhados em diferentes regiões do mundo.

A arte da Ikebana Sanguetsu nasceu do amor à beleza da natureza. Seu objetivo é cultivar e elevar a sensibilidade das pessoas através da composição de arranjos florais, resgatando e realçando a beleza existente em cada flor: Despertar o ser humano para esse olhar é a proposta da Academia Sanguetsu,olhar para uma flor é um momento especial, cada flor possui um encanto particular. Esse exercício favorece o despertar dos sentimentos mais profundos, e resgatando a sensibilidade do ser humano.

A missão da flor é: Alegrar a vida, fazer evoluir os sentimentos e harmonizar o ambiente.

Atividades Desenvolvidas:

- Aulas especiais:

Flor & Ser
Vivência

- Cursos:

Níveis básico, intermediário, avançado e Aprofundamento
Curso em company

ATENÇÃO: Teremos início no dia 21 de Agosto de 2008 (5ª feira) às 14:30h, o Curso de IKEBANA em nosso JOHREI CENTER.

Maiores informações com a Profª Marcia pelo fone (54) 9973-8225 ou no JOHREI CENTER de Caxias do Sul.

-Exposições (em breve será anunciado)

“Deleitando-se com a Arte, o homem purifica seu corpo e sua alma. É realmente uma dádiva Divina.” Meishu-Sama.