quinta-feira, 20 de setembro de 2007

“Meishu-Sama salvou minha vida”


No dia 17 de julho, Alexandre Pires estava em Porto Alegre. Queria voltar para São Paulo
no final da tarde. Uma semana antes, a pedido dele, sua secretária fez reserva num vôo que,
tanto ela como ele, pensavam ser direto para São Paulo. Não era. A escala em Curitiba salvou
a vida desse missionário. O vôo direto, que saiu de Porto Alegre 20 minutos antes do dele, se transformou
no maior desastre da aviação civil no Brasil.

Meu nome é Alexandre Dias Pires. Sou
membro da IMMB há 12 anos. Atualmente
dedico no Johrei Center Ponta da
Praia, em Santos.
Tenho uma escola de inglês, franquia de uma
das mais importantes escolas de idioma atuantes
no Brasil. Fui convocado pelo diretor internacional
comercial da empresa para participar de
uma reunião que iria acontecer em Porto Alegre,
no dia 17 de julho, uma terça-feira. Na noite
daquele mesmo dia eu teria uma reunião em
Santos, com os caravanistas que haviam peregrinado
aos Solos Sagrados do Japão.
No dia 12, quinta-feira, pedi à minha secretária
que consultasse as opções de vôo Porto Alegre –
Congonhas. Pedi que ela fizesse a reserva num
vôo sem escalas, que saísse daquela capital entre
as 17 e 18 horas do dia 17. Lembro que ela me
mostrou uma planilha com as opções de vôos
diretos e eu optei por um que sairia às 17h40min.
Terminada a reunião, no dia 17, me dirigi ao
aeroporto Salgado Filho junto com meu diretor,
que ia para Curitiba, e achei estranho que nossos
vôos estivessem marcados para o mesmo horário.
No “check-in”, descobri que minha reserva incluía
escala na capital paranaense. Não havia mais
como trocar de vôo. Embarquei, conformado.
Minha primeira reação foi ficar muito bravo com
minha secretária mas, minutos depois da aeronave
aterrisar em Curitiba, o piloto apareceu e comunicou
que um avião que havia decolado 20
minutos antes do nosso, num vôo direto para São
Paulo, havia explodido ao chegar em Congonhas,
numa tragédia que vitimou todos os tripulantes,
passageiros e muitas outras pessoas! Ao ouvir a
notícia, meu diretor me disse: “Alexandre, você
percebeu o que aconteceu? Era para você estar
naquele avião, você não
queria um vôo direto?”
Preciso ressaltar que
desde o dia 12 – quase
uma semana antes da minha
viagem – eu já tinha
a passagem em mãos e
nem eu, nem minha secretária,
percebemos que
aquele vôo faria escala em
Curitiba. Esse foi o grande
milagre, a grande proteção,
porque se eu – ou ela
– tivéssemos percebido
que aquele vôo não era
direto para São Paulo,
com certeza eu teria tentado
mudar a passagem
para o vôo que acabou se
tornando a maior tragédia
da aviação civil no Brasil e hoje, eu não poderia
estar aqui fazendo esse relato.
Acredito também que o fato de termos, eu e
minha esposa, abdicado de uma viagem de lazer
que pretendíamos fazer com as crianças à Disneylandia
para podermos peregrinar aos Solos Sagrados
do Japão, de 25 de junho a 9 de julho deste
ano, e todas as experiências maravilhosas que
vivemos lá, bem como a prática constante e
crescente do Donativo de Gratidão, que temos tido
permissão de fazer, além da “Prática do Sonen”,
tenham sido decisivas para que eu pudesse
ser abençoado com esse grande milagre.
Confesso que até hoje a “ficha ainda está caindo”,
mas sei que Meishu-Sama salvou a minha vida
e que ela agora, mais do que nunca, pertence a Ele.
Muito obrigado.