terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A PAZ - FELIZ 2009



São os votos dos membros e do Min. Juliano à todos!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feliz Aniversário Meishu Sama



"Pedimos, humildemente, a Meishu-Sama que ilumine a todos nós com sua radiante Luz para um caminho de mais Amor e respeito à vida e à natureza.
Que a Terra e os homens reencontrem o equilíbrio, com a extinção das doenças, da miséria e dos conflitos; que os homens se conscientizem de que somos todos irmãos, pois somos a soma de todos os antepassados e se possuímos a Partícula Divina é porque somos filhos do mesmo Pai.
Sendo assim, oramos, também, para que cada vez mais consigamos obter Vossa permissão de servi-Lo e nos tornarmos Vosso verdadeiros representantes na Terra.
Meishu-Sama!
Que a partir deste mês em que comemoramos Vosso 126º. Natalício(23 de Dezembro), nós Vos respeitemos e aclamemos como o tão esperado Messias, O Salvador da humanidade.
Aquele que tem o poder de perdoar, purificar e salvar a todos e procuremos sempre fazer Vossa Magnânima Vontade.
Assim seja".

Feliz Aniversário Meishu Sama!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL e PRÓSPERO ANO NOVO!


São os votos do Min. Juliano e Membros do JOHREI Center Caxias do Sul!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Vivência de Natal - IKEBANA

Para maiores informações acesse: www.ikebana-artedaflor.vai.la/

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Breve Biografia

Mokiti Okada ou Meishu-Sama


MEISHU SAMA


Meishu Sama nasceu no dia 23 de dezembro dm 1882 em Tóquio, capital do Japão.
Ao nascer, recebeu o nomede Mokiti Okada e, mais tarde, descobriu a sua grandiosa missão: tornar-se o Senhor da fonte inesgotável de Luz da Era do Dia.
Concretizou a estrutura do Reino do Céu na Terra, estabelecendo as colunas mestras que estão sintetizadas nos seus Ensinamentos.



Meishu Sama (o Senhor da Luz, em japonês) nasceu no dia 23 de dezembro de 1882 em Tóquio, capital do Japão, num bairro chamado Hashiba.
Tanto a data quanto o local de seu nascimento estão, do ponto de vista espiritual, estritamente relacionados à missão que deveria desempenhar durante a sua vida terrena, como propagador da Luz do Oriente, através da divulgação dos Sagrados Ensinamentos que lhe foram revelados por Deus, visando à salvação da humanidade.

Por ter nascido num dos bairros mais orientais de Tóquio, cidade também situada bem ao Leste do Japão, o país do Sol Nascente, que, por sua vez, está localizado no extremo Oriente do Globo Terrestre, já é um sinal de que seria o percussor das mudanças da Noite para o Dia.
Tal transformação ocorrerá quando, após o milenar reinado das trevas, a Luz de uma Nova Era despontar no horizonte. Por outro lado, é também em 23 de dezembro que, no Hemisfério Norte, os dias começam a ficar mais longos do que as noites e a Luz ganha terreno sobre as trevas.

São, portanto, todos esses dados altamente significativos na vida de um menino simples que, ao nascer, recebeu o nome de Mokiti Okada, e para quem estava destinada a missão de tornar-se o Senhor da fonte inesgotável de Luz da Era do Dia, semelhante ao Sol no mundo material.

Revestido de tamanho poder, concretizou a estrutura do Reino do Céu na Terra, estabelecendo as colunas mestras que estão sintetizadas nos seus Ensinamentos.

São princípios resultantes de suas experiências sobre Agriculrura da Grande Natureza e Johrei como meio de eliminar doenças e demais sofrimentos e criar felicidade.

Também sobre sua maneira de interpretar a missão da Arte, segundo a qual a expressão da verdadeira beleza contribui para elevação espiritual de quem a aprecia.

Tão preciosos conceitos é que vão despertar a consciência divina no homem, permitindo-lhe criar, em comunhão com Deus, uma nova civilização.

Até 1920, Meishu Sama foi um homem comum, dotado, contudo, de grande inteligência, profunda nobreza de atitudes, enorme senso de justiça, incomparável sensibilidade artística e grande amor à humanidade.
Durante algum tempo, dedicou-se também a atividades comerciais com o objetivo de conseguir os recursos necessários para fundar um jornal visando à defesa das causas sociais.
Em um dia de dezembro de 1925, à meia noite, Meishu Sama começou a receber as primeiras revelações, através das quais descobriu o grande Plano Divino para eliminar do mundo todos os infortúnios, tais como: doenças, pobreza e conflitos. Ao mesmo tempo, tomou conhecimento de que ele fora o escolhido pelo Criador para construir, na Terra, o Reino do Céu.

No início de sua missão, Meishu Sama ficou em dúvida a respeito de tantas e tão extraordinárias revelações. Não aceitava que ele, um simples mortal, pudesse ter sido incumbido de tamanha missão.
Pouco a pouco, porém, ocorrências misteriosas à sua volta o fizeram aceitar a verdade dos fatos sem contestação. Assim, na década de 30, já com 45 anos, era um Grande Mestre, com o grau de Ken jin jitsu (sabedoria que transcende o tempo e o espaço) que lhe permitia não só enxergar o presente, o passado e o futuro da humanidade, mas também ter a possibilidade de, já revestido de todo esse poder, trabalhar concomitantemente no mundo material e Divino.
Foi assim que, na madrugada de 15 de junho de 1931, Meisu Sama, acompanhado de um pequeno grupo de discípulos, subiu ao Monte Nokoguiri para aguardar o nascer do Sol e fazer oração.
Aí, ao alvorecer, recebeu a extraordinária revelação de que se aproximava a Era do dia, marco inicial de uma nova civilização. Dias mais tarde, instalou-se em seu ventre uma "Bola de Luz", conhecida em sânscrito como Cintâmani e em japonês como Nyoi-Hoshu, sendo Hoshu=Cinta, termos que em português correspondem a palavra bola; Nyoi=Mani cujo significado é "força capaz de realizar todas as vontades".
Durante a Era da Noite essa "Bola" permaneceu sob o domínio do Dragão. No momento em que a Aurora começou a desapontar, Meishu Sama a recebeu e passou a usufruir de um poder capaz de concretizar a estrutura do Reino do Céu na Terra, oferecendo assim aos homens meios concretos para criarem um mundo de verdade, virtude e beleza. A partir de então, tornou-se um manancial inesgotável da Luz Divina que brilha, a cada dia, com mais intensidade.


Investido, então, de um poder ilimitado, passou a dedicar-se em tempo integral à salvação da humanidade. Nos primeiros tempos, quando Meishu Sama começou a curar doenças através do Johrei, a Era do Dia estava apenas no início e a Luz Divina estava ainda bastante fraca; por essa razão, somente Ele era capaz de canalizá-la e, assim mesmo, empregando força física por meio de massagens, feitas com a ponta dos dedos, em determinadas partes do corpo.
Também nessa época, Meishu Sama adquiriu a firme convicção de que o Johrei resolveria todos os problemas da humanidade. Imbuído de tamanha certeza, começou a divulgar essa verdade, tendo, como suporte, a própria experiência resultante de suas pesquisas e observações. Procurou então uma forma de outorgar para toda a humanidade a Luz que estava nele. Foi assim que descobriu ser possível fixá-la em papel, através da letra. A partir daí, escrevia diariamente a palavra Ohikari (Luz). Depois de prontos dez pacotes, cada um com cinquenta escritos, Meishu Sama se concentrava durante cinco minutos, para impregná-los com a Luz de Deus, centralizando assim, em cada um dos Ohikari, toda a força oriunda de sua "Bola de Fogo". Dessa forma, começou a conceder aos seus seguidores (Mamehito) permissão para canalizar Johrei. Desde então, todos os Mamehito passaram a ministrá-lo, inicialmente a familiares e amigos, com resultados surpreendentes.

Ainda nesse mesmo ano (1935), Meishu Sama fundou a primeira igreja, mas logo foi obrigado a fechá-la. Por imposição do regime militar, não havia liberdade de crença. Daí, as autoridades japonesas ordenaram-lhe que não misturasse ensinamentos religiosos com trabalho de cura. Impuseram-lhe a escolha entre um ou outro. Optou, então, pela cura.
Nos dez anos seguintes, dedicou-se somente à salvação daqueles que vinham procurá-lo, empregnando a Luz Divina como se fosse um tratamento, visando apenas a cura física. Mesmo assim, as pessoas que se aproximavam dele sentiam intensamente a presença de Deus; por isso retornavam e o indicavam a outras. Dessa forma, o número de seus seguidores ia aumentando.
Foi somente após a Segunda Guerra Mundial que a liberdade de culto passou a ser garantida pela Constituição japonesa. Meishu Sama pôde, então, dedicar-se livremente à sua missão. Nessa época, centenas de Mamehito o assistiam no trabalho do Johrei e o número de frequentadores aumentava cada vez mais. Uma organização religiosa formal foi estabelecida em 1947, com oito igrejas filiais espalhadas pelo país. Em 1950, recebeu o nome de Sekai Meshya Kyo (Doutrina do Messias para o Mundo). O número de Templos passou para oitenta, com algumas centenas de Casas de Difusão.
Quando Meishu Sama passou para o mundo espiritual, em 10 de fevereiro de 1955, aos 72 anos, já contava com mais de 150 mil seguidores no Japão. Em menos de dez anos, conseguiu organizar a Igreja, formar Ministros, escrever os Ensinamentos e edificar um museu com valiosíssimas coleções de obras de arte orientais.

É de se notar ainda que todos os grandes mestres do passado tembém realizaram milagres e curaram doentes. Nenhum deles, porém, legou tal poder a todos os seus seguidores. Já, o fim da vida terrena de Meishu Sama, não interrompeu a canalização do Johrei. Pelo contrário. Como ele mesmo previa, a "Bola de Fogo" que possuía, uma vez liberta das limitaçoes do corpo físico, aumentou ainda mais, permitindo a todos os Mamehito efetuarem curas prodigiosas.
À medida que o tempo passa, as profecias de Meishu Sama vão se confirmando. A contaminação dos alimentos por agrotóxicos, o aumento dos índices mundiais de criminalidade, resultante da obnubilação do corpo espiritual pelas máculas, o agravamento das enfermidades existentes e o surgimento de novas e terríveis moléstias - muitas delas causadas pelos próprios medicamentos utilizados pela moderna ciência médica - são hoje fatos incontestáveis.
Nada, pois, a não ser o poder da Luz, poderá livrar a humanidade de tantos infortúnios.


Ensinamento de Meishu Sama:
Luz do Oriente


Cerca de dois mil anos atrás, em alguma parte da Europa, surgiu a expressão "Luz do Oriente" que, aos poucos, se espalhou pelo mundo. Hoje é uma expressão corrente, mas o seu verdadeiro significado continua sendo um enigma.
O que é Luz do Oriente? Na verdade é um profecia sobre o advento de Meishu Sama. Vou ilustrar essa afirmação falando primeiramente do lugar onde nasci e das minhas sucessivas mudanças de residência.
Nasci em Tóquio, na favela de Hashibacho, no bairro de Assakussa. O Japão está localizado no extremo leste do globo terrestre. Tóquio, em japonês, significa capital do Leste. O bairro de Assakussa fica na parte mais oriental de Tóquio. A parte mais oriental de Assakussa é Hashibacho. A leste de Hashibacho fica o rio Sumida. Portanto, esse lugar é o extremo leste do globo terrestre. E foi ali que eu nasci.
Quando eu tinha oito anos de idade, minha família mudou-se para senzokucho, que fica a Oeste de Hashibacho. Quando terminei o curso primário, mudei-me para Naniwacho, no bairro de Nihon Bashi. Em seguida para Tchikujicho, bairro de Kyobashi. Depois para Ooicho, no bairro de Ebara. A seguir para Omori. Depois para Hiragacho, no bairro de Koojimachi. Depois para Temagawa, Hakone, Atami e, finalmente, para Kyoto. Portanto, mudei de residência mais de dez vezes. Com exceção de Koojimachi, dez vezes para o Oeste.
Doravante, mudar-me-ei cada vez mais para o oeste. Um dia irei para a China e mais tarde chegarei à Europa.
Quando verificamos todas as culturas existentes no Japão até agora, vemos que a maioria nasceu no Oeste e depois se desenvolveu transferindo-se para a direção Leste.
O mesmo ocorreu com as religiões: o budismo, o cristianismo, o xintoísmo e algumas ramificações do budismo – nasceram todas no Oeste e vieram para o Leste.
A única religião que nasceu no Leste é Nichirem. E há nisso um profundo significado.
A significação original do budismo era a salvação durante a período do Mundo da Noite. O budismo é protegido pelo deus lunar.
Mas, tendo chegado o tempo da transição do Mundo da Noite para o Mundo do Dia, e como todas as coisas acontecem antes do mundo espiritual, já 700 anos atrás entramos um passo na era da aurora.
Para isso nasceu Nichiren Shonin. Quando Nichirem terminou o seu aprimoramento, adotou a firme decisão de divulgar o Sutra de Lótus Branco.
Ele primeiramente voltou a Abo, onde nasceu, escalou o monte Seicho, perto do mar, e rezou em voz alta Namuho-rengueikyo ao nascer do Sol, voltado para o Leste. A partir de então, passou a divulgar o poder e a graça do Sutra de Lótus Branco e estabeleceu uma escola de budismo que existe até hoje.
Essa grande obra de Nichirem foi a primeira pedra lançada da Luz do Oriente. Observando esse fato do ponto de vista espiritual, vemos que o mundo espiritual ainda estava na era da Noite, antes do alvorecer, e que o Sol, antes de nascer, emitiu um pequeno raio.
Embora invisível aos olhos humanos, foi esse um acontecimento divino importante, um passo à frente do grande Plano de Deus.
Seis séculos mais tarde, no dia 15 de junho de 1931, eu, acompanhado de mais de 30 pessoas, escalei o monte
Nokoguiri e, ao nascer do Sol, rezei Amatsu Norito. Ocorreu então um fato misterioso, sobre o qual, ainda, não posso falar, um evento que faz parte do Plano de Deus, no momento da Transição da Noite para o Dia.
O interessante é que o monte Seicho ( a montanha que Nichiren subiu) está situado a Leste de Nokoguiri, como montanha-irmã.
O budismo, o confucionismo, a medicina Kampôo (de ervas) – em suma, toda a cultura que surgiu no início do Japão – vieram da China e da Coreia. Mais recentemente foi importada a cultura ocidental, mas a cultura do Japão veio toda do Ocidente, com exceção da seita Nichiren, a única que nasceu no Japão.
Devemos observar que através da cultura oriunda do ocidente não foi possível criar um mundo de paz e felicidade. Sem dúvida, o mundo alcançou um maravilhoso grau de civilização material, mas isto não trouxe felicidade ao ser humano, como não o trará no futuro. O homem, no fundo de seu pensamento, leva uma vida destituída de esperança, sempre acompanhada de alguma insegurança. Mas no fundo do coração, todos procuram a luz da esperança que, na verdade é a Luz do Oriente.
Até agora a cultura passou por uma migração às avessas, transferindo-se do Oeste para o Leste.
Ora, quando olhamos a grande Natureza, vemos que o Sol e a Lua nascem no Leste e se põem no Oeste. O que nasce no Leste é a verdade eterna. Para alcançar a felicidade genuína é preciso acreditar nessa verdade e praticá-la.
Assim, a água suja que vem do ocidente para o Oriente é purificada e reenviada ao Ocidente. E assim será criado um mundo puro, límpido e cristalino.


Mokiti Okada (岡田茂吉, em japonês) , conhecido religiosamente como Meishu-Sama (明主様 - Senhor da Luz, em japonês), nasceu a 23 de dezembro de 1882, no bairro de Hashiba, Tóquio, Japão. É o fundador da Igreja Messiânica Mundial (世界救世教 - Sekai kyusei kyo), em 1 de janeiro de 1935.
É considerado pelos fiéis um cientista-religioso, filósofo e artista. De origem humilde, veio a ser empresário e após sofrer vários reveses, se encaminhou para a religião.


Síntese da filosofia de Mokiti Okada


"Ao longo de três mil anos, a humanidade veio se afastando cada vez mais da Lei da Natureza, que é a Lei do Universo, a Vontade de Deus, a Verdade.
Movido pelo materialismo, que o faz acreditar somente naquilo que vê, e pelo egoísmo, que o leva a agir de acordo com sua própria conveniência, o homem tornou-se prisioneiro de uma ambição desmedida e inconseqüente e vem destruindo o equilíbrio do planeta, criando para si e seu semelhante, desarmonia e infelicidade.
As graves conseqüências do desrespeito às Leis Naturais podem ser verificadas na agricultura, na medicina, na saúde, na educação, na arte, no meio-ambiente, na política, na economia, e em todos os demais campos da atividade humana. Essa situação já chegou ao seu limite. Se continuar agindo assim, é certo que o homem acabará destruindo o planeta e a si mesmo.
O propósito da Filosofia de Mokiti Okada é despertar a humanidade, alertando-a para essa triste realidade. Ela cultiva o espiritualismo e o altruísmo, faz o homem crer no invisível e ensina que existem espírito e sentimento não só no ser humano, mas também nos animais, nos vegetais e nos demais seres. O Johrei, a Agricultura Natural e o Belo são práticas básicas dessa filosofia, capazes de transformar as pessoas materialistas em espiritualistas e as egoístas em altruístas, restituindo ao planeta seu equilíbrio original.
Seu objetivo final é reconduzir a humanidade a uma vida concorde com a Lei da Natureza e construir uma nova civilização, alicerçada na verdadeira saúde, na prosperidade e na paz".


Segundo os membros da Igreja Messiânica Mundial, Mokiti Okada alcançou o "alto grau de iluminação" aos 45 anos. Depois de inúmeros reveses e sofrimentos pessoais, começou a receber as primeiras "revelações Divinas" que culminaram com a principal delas, qual seja, a da "Transição da Era da Noite para a Era do Dia", recebida no monte Nokoguiri (鋸山) em 15 de junho de 1931.

Clube do Riso


Hoje vou falar de uma faceta pouco conhecida de nosso Mestre Meishu Sama, o Clube do Riso. Consta que o mestre reunia as pessoas para contar piadas e anetodas sobre o cotidiano e para assistir filmes do mestre da comédia Charles Chaplin, isto fazia parte da estrategia para fazer ainda mais felizes as pessoas.

Abaixo transcrevo texto da Agencia Estado sobre o Clube do Riso na cidade de São Paulo, não deixe de ler! Ha... que tal esta foto acima? legal né?


A importância de uma boa gargalhada Por Fabiana Caso São Paulo, 24 (AE) - Dar risada por dois ou três minutos ativa a circulação, libera serotonina e endorfinas, e até trabalha músculos da região abdominal. Mas é preciso gargalhar com vontade.

Por mais absurdo que pareça, é possível aprender a rir assim, mesmo estando de mau humor. Essa é a missão do Clube do Riso Feliz, do Instituto Caminho Kyusei Kannon (CKK), na capital paulista, que promove reuniões semanais com pessoas de diversas idades que querem viver de forma positiva - e regada a risos, claro.

O Instituto CKK existe há seis anos, sob a coordenação do economista Amadeu Bernardo Silva, autor do livro "Ouse e Seja Feliz", e da psicopedagoga e artista plástica Rumilda Fernandes.

Há 43 anos, Amadeu segue a filosofia do mestre japonês Meishu Sama, que propõe caminhos para gerar felicidade no mundo. Isso inclui novos hábitos que levem em conta a energia, arte e beleza, com uma ótica positiva em primeiro plano. Um desses hábitos é a prática do riso, bem mais difundida entre as sociedades orientais.

Os dois coordenadores paulistanos conheceram-se exatamente porque seguiam os ensinamentos do mestre japonês, e estão casados há 33 anos. Têm quatro filhas. "Vimos os resultados positivos desses princípios na saúde, vidas profissional e pessoal", fala Amadeu. "Conseguimos estabelecer um relacionamento que está acima da média. Ele resume a tendência ocidental ao pensamento negativo:
- As pessoas até competem para ver quem tem o pior problema. E quando se pensa negativamente, potencializa-se o acontecimento ruim. Já o pensamento positivo gera saúde, bons relacionamentos e bom trabalho. É essencial desenvolver uma cultura do pensamento positivo, porque, desde a infância, ouvimos que tudo é perigoso, que, se subir muito, o tombo é maior. É uma mentalidade derrotista.

Amadeu, que trabalhou por muitos anos na área de Recursos Humanos com desenvolvimento de profissionais, já aplicava os ensinamentos em grupos de trabalho e de amigos, desde 1954. Até que decidiu, junto com a esposa, fundar o Instituto CKK. Hoje, promovem palestras, cursos e reuniões voltados ao desenvolvimento pessoal, como o Clube da Prosperidade Financeira e programas de reeducação alimentar e "anti-envenenamento". Também têm oficinas para atores e músicos, que canalizam a espiritualidade para as artes.

RISO TRANSFORMADOR - O Clube do Riso Feliz é uma das atividades que promovem. Trata-se de reuniões semanais que duram até duas horas. Na primeira parte, usam recursos como a leitura de contos hilários, e ensinam técnicas para as pessoas rirem para valer mesmo quando não há a menor graça. Faz parte do treinamento aprender a "risada de Papai Noel". Os candidatos ficam na frente do espelho, ouvindo: "como você é ridículo fazendo isso". Há, ainda, uma lição de casa: rir todo dia, também diante do espelho, logo de manhã.

Na segunda parte do encontro, há uma meditação para acalmar a mente, além do ensinamento de princípios para o desenvolvimento pessoal. Tratam de assuntos como a libertação a apegos e mágoas, assim como o desenvolvimento do sentimento de gratidão autêntico, da sensibilidade e da percepção - como meio de se fortalecer e vibrar positivamente até em ambientes negativos. "Também falamos sobre o hábito de influenciar outros positivamente, através do pensamento e sentimento", acrescenta Amadeu.

Cada reunião tem 12 pessoas, no máximo. Os participantes vão desde jovens de 16 anos até senhores, homens e mulheres, de profissões variadas. Alguns procuram o Clube por problemas de humor, timidez, estresse ou até depressão; outros buscam o aprimoramento pessoal. Além de aprenderem as técnicas para rir, também trocam experiências.

A psicóloga Cristiana Bidart, de 31 anos, participou do Clube do Riso Feliz por quase um ano, interessada em aplicar os conhecimentos em seu trabalho e na vida pessoal. Já seguia a filosofia do mestre Meishu, mas, com o Clube, conseguiu levar a cabo a mudança de hábitos que inclui pensamento positivo, desapego e eliminação de mágoas. "Ficou mais fácil de lidar com as desavenças familiares, me trouxe mais segurança pessoal e bom humor. Hoje me relaciono com mais amor e carinho", conta. "Fui ficando mais calma e tranqüila. Aprendi que tudo o que acontece é para o melhor."
Para a consultora em alimentação consciente Nadia Cozzi, de 53 anos, o Clube também trouxe alegrias e melhorias. Participou do grupo por um ano e meio e, hoje, usa as técnicas até nos cursos de alimentação que ministra. "Não me estresso com absolutamente nada mais", diz, convicta. "Se tenho uma reunião e estou atrasada, aproveito para ouvir um CD no trânsito ou observar as pessoas. É melhor chegar equilibrada na reunião do que, além de atrasada, ficar estressada."

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A dedicação da minha Fisioterapeuta e o JOHREI me salvaram






Esq./dir: Patrícia de Oliveira Vieira, fisioterapeuta;
Sandra Maria; Rev. Hidenari Hayashi e Min. Patrícia Leal


Meu nome é Sandra Maria da Luz
Rizo, do Johrei Center Porto Seguro,
na Bahia.

Fui professora
de educação física e secretária
executiva bilíngüe de uma grande
empresa estatal.

Aos 30 anos de idade, com vida saudável de nadadora
desde os três anos e jogadora de tênis, eu trabalhava, dançava,
era feliz, equilibrada e viajava muito.

Em outubro de 1986, tive um problema de saúde que transformou
totalmente minha vida. Devido a uma reação alérgica,
tive Edema de Glote, doença que provoca o fechamento
da garganta.

As sucessivas crises, a medicação em excesso
e as altas doses de corticóides me fizeram engordar
75 kg em 3 meses, passando de 65 kg para 140 kg e 800
gramas.

Como estava desenvolvendo um trabalho na Floresta
Amazônica, fui transferida em caráter de emergência
para um hospital, no Rio de Janeiro, onde fiquei
internada por três anos e fui submetida a seis
cirurgias.

No processo de desintoxicação dos corticóides, foram
geradas outras doenças como: câncer nos seios,
osteomielite, necrose do fêmur, paralisia do lado direito
do corpo, acidente vascular cerebral, infarto agudo
do miocárdio, congestões renal, hepática e digestiva,
catarata e coágulo no lado direito da cabeça.

Entrei em coma e recebi vários litros de sangue. Na época,
eu tomava 21 medicamentos diariamente.
Com tantas patologias, não podia ler, escrever ou
falar. Não reconhecia as pessoas, fiquei gaga, sentia
dores de cabeça, fiquei careca e sem dentes.

Durante dois anos e oito meses fiquei presa a uma
cadeira de rodas. Não dormia, sentia fortes dores no
corpo, usava fraldas geriátricas e tinha depressão e
síndrome do pânico.

Nunca mais tive uma vida saudável,
feliz. Quando tentava retornar a alguma atividade,
não tinha forças para continuar, voltava a adoecer
e ficava acamada vários meses.

Apesar do estado físico grave, os 12 médicos que me acompanhavam
faziam vários exames, que apenas constatavam pequenas
irregularidades.

Em busca da cura, passei por vários tratamentos
religiosos, mas tudo foi em vão. Por isso, não queria
mais ouvir falar sobre religião.

Em agosto de 2005 resolvi aproveitar o pouco de tempo
que acreditava me restar de vida e me mudei para
Porto Seguro, mesmo contra a vontade de toda a família.

Como eu não conseguia me locomover sozinha,
uma amiga trouxe, até minha casa, uma fisioterapeuta
chamada Patrícia.
Na primeira sessão, ao me ver
com tantas dores e debilitada, ela ficou temerosa de
acompanhar meu caso, porém o enfrentou mais com
a fé do que com a parte clínica, já que eu não podia
fazer os exercícios, pois meu corpo todo doía.

Ela me ofereceu Johrei. Como não tinha nada a perder,
aceitei. Por ter passado por várias religiões e estar
descrente, duvidava que algo estivesse acontecendo
e me perguntava: “O que uma mão levantada em
minha direção pode resolver?” Todavia, eu, que só conseguia
dormir de uma a duas horas por noite, já no
primeiro Johrei dormi 12 horas seguidas.

A partir daí, a fisioterapeuta passou a vir diariamente para ministrar-
me uma hora e meia de Johrei, até mesmo nos
finais de semana, sem falhar.

Minha vida começou a mudar! Após um mês de
recebimento de Johrei, parei de usar as fraldas geriátricas,
dormia normalmente, não sentia tantas dores,
passei a fazer alguns exercícios e me locomovia com
mais facilidade.

Então, comecei a perguntar mais sobre
o Johrei. Patrícia me emprestou seu livro “Alicerce do
Paraíso”. Eu lia e depois tirava as dúvidas com ela.
Com dois meses de recebimento de Johrei, já me
levantava da cama sem a ajuda das muletas e começei
a fazer os exercícios, sem sentir dores.

Após sete meses de acompanhamento, em março de 2006, sonhei
que estava em frente a um altar fazendo uma oferenda
em dinheiro. Comuniquei à Patrícia, que, imediatamente,
me convidou para conhecer o Johrei Center,
pois o altar que descrevi era, segundo ela, igualzinho
ao da Igreja Messiânica.

Apesar das grandes melhoras,
eu não queria me envolver com religião mas, como
ela insistiu muito, acabei concordando.
Quando cheguei lá conheci outra Patrícia, a ministra
responsável do Johrei Center.

A primeira coisa que ela me perguntou, sem mais nem menos, foi se eu era espírita.
Aquilo desmontou minha resistência, pois ninguém
em Porto Seguro sabia que eu tinha sido espírita.

A partir daí, passei a confiar totalmente na Igreja Messiânica.
Naquele dia pude, com muita alegria, materializar
pela primeira vez meu sentimento de gratidão a
Meishu-Sama. Naquele momento eu me lembrei do
sonho e percebi que aquela oferenda que estava fazendo
era o Donativo de Gratidão.

No mês seguinte, depois de ler o “Alicerce do Paraíso”,
perguntei à Min. Patrícia como poderia fazer parte
da Igreja. Ela me orientou a freqüentar o Curso de Formação
de Novos Membros e, em 27 de abril de 2006,
tive a permissão de receber o Ohikari.

Após o ingresso na fé, me sentia muito feliz. Cada
vez que materializava o sentimento de gratidão com
meu donativo, sentia que recebia muito mais graças e
fazia as doações com sentimento cada vez mais forte.
Um dia, dedicando na preparação de mini-ikebanas,
senti muitas dores nas pernas, até pensei que iria voltar
a andar de muletas.
Então a dedicante me explicou
que, quando estamos servindo à Obra Divina, o processo
de purificação se acelera para que possamos eliminar
os pecados acumulados por nós e pelos nossos
antepassados. Assim, com firmeza e leveza, enfrentei a
purificação para melhor servir à humanidade.

Em dezembro de 2006, ao relatar minha experiência
de fé no Johrei Center, senti que algo se quebrou, foi
um momento único. Pela primeira vez, em tantos anos,
eu voltava a falar em público!

Após dois meses do relato fui convidada pela diretoria
de um hospital para ser responsável pelo Serviço
Social. Assim, voltei a exercer minha profissão. Consegui
colocar flores em todo o hospital, o que gerou uma
união maior entre os profissionais.

Na verdade, havia muitos messiânicos de outros Estados que trabalhavam
lá, mas que não sabiam que havia Johrei Center na
cidade. Então, eles passaram a se apresentar e me pediam
flores, e o mais interessante: passei a ministrar
Johrei e a encaminhar outras pessoas à Igreja.
Após nove meses de trabalho, encerrei mais um
ciclo de minha vida. Voltei a escrever, inclusive para
um jornal da cidade, inserindo em meus artigos os
Ensinamentos de Meishu-Sama.

Os amigos voltaram
a freqüentar nossa casa e, ao perceberem minha mudança
física e emocional, perguntam o que eu fiz. Então,
digo que foi o Johrei e, de imediato, as pessoas
querem conhecê-lo. Assim, tive a permissão de encaminhar
à Igreja toda a minha família e mais trinta
pessoas, inclusive de outros Estados.

Em outubro de 2007, voltei a sentir muitas dores
na coluna, perto do cóccix. Como a dor era muito forte
entrei em contato, por telefone, com meu médico
ortopedista, que me mandou tirar radiografias. Dois
meses depois, ele disse que viria passar o Natal na
minha casa; nesse meio-tempo, recebi Johrei de forma
intensa e, no Natal, não sentia mais dores.
Quando ele chegou em minha casa, demonstrava
muita ansiedade e preocupação e, ao ver as radiografias,
abriu um largo sorriso e abraçou toda a família:
minha doença nos ossos estava estagnada e, em alguns
pontos, tinha até regredido! Meu marido, meu
genro e minha filha choravam, abraçados com o médico.
Foi o Natal mais feliz que já tivemos.

Um fato que me marcou muito aconteceu no mês
passado, quando tive a permissão de dedicar pela primeira
vez aqui no Solo Sagrado. O médico havia me dito
que o meu maior inimigo seria a vassoura, pois o movimento
de varrer me traria muitas dores. Porém, me deram
justamente a dedicação de varrer o Caminho do
Paraíso. Pensei: “Como vou fazer isso?” Tinha medo de
ficar inchada e morrer de dor. Todavia, obedeci e fui fazer
a dedicação. Consegui varrer tudo, sem inchar, sem sentir
dores e nem arritmia cardíaca.

Tenho consciência de que preciso aprender a desenvolver
a paciência com tudo e com todos. Não me esqueço
em momento algum de fazer a “Prática do Sonen” e as
práticas básicas de um messiânico: Johrei, dedicação,
gratidão monetária, encaminhamento e freqüência ao
culto mensal.

Hoje, graças a Meishu-Sama, após mais de 20 anos
de luta, não uso mais nenhum daqueles medicamentos
que tomava diariamente. Eu me sinto saudável de
novo! Inclusive, já voltei a dirigir meu carro.
Os senhores não imaginam a alegria que sinto neste
momento. Eu vivia dentro de casa, deitada numa
cama, sem forças para fazer nada, sempre precisando
da ajuda de alguém... Hoje estou aqui, neste maravilhoso
Altar do Solo Sagrado, falando na frente de tantas
pessoas... Isso é um sonho!

Agradeço a todos que me ajudaram nessa nova vida,
a meus familiares e, especialmente à Patrícia, minha fisioterapeuta,
que me ministrou Johrei por sete meses
seguidos e que nunca desistiu de minha purificação.

Messias, Meishu-Sama, muito obrigada!
A dedicação de minha fisioterapeuta e o Johrei
salvaram minha vida




Mensagens da água



O pesquisador japonês Masaru Emoto, no livro Mensagens da água, revela suas experiências, em que ele investiga o fenômeno Hado (do japonês onda, ou movimento) que consiste em alterar o padrão vibratório da água, por meio de música, imagens e... oração.

Sim, a prova de que a água é alterada está na observação dos seus cristais, após o congelamento. O mais interessante é que a ciência não consegue controlar o processo de formação dos cristais, mas, pelo visto, o pensamento o faz.

O resultado foi que a as gotículas de água que foram mais "bem tratadas" formaram os cristais de água mais exóticos e belos, enquanto que aquelas que foram ignoradas ou xingadas não formaram cristais.

O mesmo experimento ele realiza com alimentos. O arroz que recebeu mais carinho (bons pensamentos) demorou muito mais para entrar em decomposição do que o arroz xingado ou ignorado.

No Japão a crença que a alma habita no espírito da palavra é bastante difundida. O reverendo Kato Hoki, sacerdote do templo Jyuhouin, foi chamado para rezar por 1 hora ao lado de uma água cujos cristais estavam disformes e escuros.

Após isto, a água se fez visivelmente mais bela, e seus cristais, após nova análise, revelaram algo que nunca o pesquisador - mesmo tendo feito mais de 10.000 experimentos - vira antes: uma rara formação heptagonal (sete pontas) dentro da clássica estrutura hexagonal.
Mais tarde, o sacerdote disse ter invocado em suas preces a deusa dos rios Benzaiten (Equivalente a Sarasvati, na Índia. É a única Deusa entre os SETE deuses da sorte).

Ao colocar, em diferentes copos com água, palavras - mesmo que escritas no computador - que significam a mesma idéia (foi escrito "sabedoria", em japonês, inglês e alemão), ao congelarem os cristais formaram uma estrutura surpreendentemente similar.

Segundo o físico Cheng Luojia, isto indica que não é exatamente a palavra, o som de cada língua, que influi sobre a água, e sim o pensamento, a idéia. E completa: "A que conclusão podemos chegar? Que a palavra produz forma". E deixa uma pergunta no ar: "Isso significaria que o espírito é matéria?"

É por isso que insisto tanto: pensamento É vibração, o mundo É vibração, e você É, em espírito, o que você pensa/produz.
Não é uma vibração mecânica, grosseira, como a que produz o som, mas muito mais sutil, que não encontra barreiras.


A Grande Inquietação



A grande inquietação

Alberto Luiz Fonseca
De Londres

Nós, seres humanos, procuramos o conhecimento como um todo, mas não sabemos se algum dia o teremos. Provavelmente, nunca. Por isso, somos seres inquietos.

Do todo, quase nada sabemos, até hoje.

Para onde vão os planetas, de onde vieram? Por que estamos aqui? Para onde vamos depois? Hoje vai chover?

O irônico, quanto à pequena parcela de conhecimento do mundo que temos, é que nem sabemos se ela tem realmente alguma importância.

Não sabemos se o que podemos conhecer deste mundo tem alguma relevância em relação a tudo mais, que não está ao nosso alcance entender, mas podemos apenas intuir.

Por isso, é muito importante a lógica, o pensamento cartesiano: um mais um são dois. Mas é ainda mais importante a poesia.

Engana-se quem pensa que a poesia, ou a intuição são abstratas, ou subjetivas, e só a ciência é concreta. A atitude do cientista implica um ato de fé: a fé na possibilidade de conhecer seu objeto.

Assim, para ele, só é problema aquilo que, em princípio, ele pode resolver.

Ou seja, a ciência é exata, mas insuficiente, pois o Homem está sempre a buscar respostas completas, muito mais profundas do que a pobre ciência pode lhe dar.

Por ser o homem como é, por uma forçosa realidade psicológica, ele não consegue renunciar a possuir uma noção completa do mundo, uma idéia integral do universo.

Essa a causa da Grande Inquietação do homem de todos os tempos, esse o tema da filosofia.

O cientista experimental, não podendo solucionar à sua maneira as questões fundamentais (de onde vem o mundo, para onde vai, por que existimos, qual o sentido da vida, qual é a potência/fonte definitiva do cosmos, o que existiria se não existíssemos, se não existisse o mundo concreto que vemos, tocamos, sentimos?), decide abandoná-las.

Como a raposa faz com os cachos de uva mais altos da videira, na fábula; dizendo serem elas "sem interesse".

Sem interesse, porque insolúveis para os métodos usados pelos cientistas. Mas, na verdade, o fato de serem insolúveis só faz aguçar nosso apetite pela verdade.

A verdade científica é bela, exata e incompleta.

Flutua por si só, como um barquinho de papel, no lago da verdade total, à qual se poderia chamar: "mito".

A ciência flutua, portanto, em mitologia e é, ela própria, como totalidade explicativa, mito: o admirável mito europeu, que importamos - sem taxas.

Segundo Aristóteles, filosofia é a ciência que se busca.

De onde vem esse apetite de explicar o universo, da filosofia, essa busca do absoluto? Nada mais fácil: é a atitude nativa e espontânea da mente humana perante a vida.

Quem respira e pensa, faz a si mesmo essas perguntas fundamentais desde que começou a respirar e pensar.

Nós recebemos, como legado do século XIX, o excesso de importância à ciência, que nada mais é que um mito confortável, explicações parciais que mal conseguem se aproximar do todo.

Alguém se pergunta: por que o enorme sucesso dos livros de auto-ajuda nos dias de hoje? Por que a onda interminável de livros "místicos" vendendo milhares ou milhões de cópias, no Brasil, como no mundo todo?

Simplesmente porque nossa civilização, exageradamente "cientifizada" ou científica, vem deixando cada vez maiores buracos, lacunas, nas almas, nos corações das pessoas.

A filosofia, e sua irmã, a poesia, ainda podem salvar-nos.



Alberto Luiz Fonseca, mineiro e diplomata, serve atualmente na Embaixada do Brasil em Londres, onde ocupa o cargo de Adido Cultural. Filho de pais músicos, foi fundador do "Café com Letras", conhecido café e livraria de Belo Horizonte.


Nosso Grito



Nosso Grito

Marina Silva
De Brasília (DF)

Quando, em 2007, fui à Noruega para participar da 5ª Conferência sobre Biodiversidade e tratar da doação daquele governo ao Fundo da Amazônia - que deve efetivar-se esta semana -, tive a oportunidade de visitar o Museu Nacional, onde conheci algumas obras do artista plástico Edvard Munch. Dentre elas, a que é considerada a mais importante do seu acervo: O Grito, de 1833, momento marcante do movimento expressionista, que acabou se transformando num ícone, até mesmo da cultura pop.

Minha visita, feita juntamente com o embaixador brasileiro, Sérgio Eduardo Moreira Lima, foi marcada pela comovente disposição do diretor do museu, um homem de mais de 80 anos, com extraordinária juventude intelectual e capacidade de reportar a criatividade genial presente nas telas.

Enquanto nos embevecíamos com a narrativa empolgante do nosso anfitrião, fui tomada por uma sensação de profunda gratidão pela existência de pessoas que, como aquele gentil e sábio senhor, dedicam toda uma vida a enxergar, ouvir,compreender e compartilhar aquilo que a maioria das pessoas não compreende e, às vezes, sequer percebe.

O diretor recitou parte das linhas que Munch escreveu no seu diário, onde registrou o estado de espírito em que se encontrava quando inscreveu seu próprio grito na tela, não em palavras, mas em formas e expressões pictóricas. Segundo os registros do próprio artista, ao pintar aquela tela sentiu o grito do infinito da natureza, o que fez aflorar em mim um turbilhão de pensamentos que se misturavam com emoções paradoxais, de elevação e medo.

A que natureza gritante se referia Munch? A que em mim gritava através de sua arte era uma superposição de todas as dualidades que nos ajudam a compor a difícil trajetória do sentido: a humana e a natural; a do desejo e a do real, em infinitas díades opositivas entre si.

E tal como na obra de Munch, essas imagens aleatórias não estavam congeladas numa tela, mas em lembranças vívidas de árvores caindo, crianças chorando e sorrindo, sementes brotando. E em meio a tudo isso, passou por mim a imagem das duas torres gêmeas de uma babel que, como a do texto bíblico, caiu pela ausência de compreensão mútua entre povos, pela falta de aceitação das diferenças e dos sentidos.

Há sete anos, o dia 11 de setembro passou a marcar o que em alguns momentos podemos imaginar como o limite da voracidade do horror. O ocorrido com as duas torres novaiorquinas, que em sua arquitetura lembravam os dois algarismos dessa data, não ficou restrito à estupefação dos Estados Unidos diante daquele ato. Na sua radicalidade, no seu ódio e na sua dor mostrou que a panela dos gritos desesperados e sem rumo do mundo cozinha, ininterruptamente, a poção que alimenta o que estudiosos já chamaram de "a banalidade do mal absoluto".

O episódio como que sinaliza para todos nós que a causa para o adoecimento político, econômico e moral a que estamos submetidos, continua sendo a ausência de sentido, de significados e significação, sem os quais somos subtraídos de nossa capacidade de também nos percebermos e sentirmo-nos na figura do outro.

Há outros "11 de setembros" menos visíveis, mas com capacidade igual ou maior de provocar a dor, a humilhação, a injusta imolação de inocentes pela perda do sentimento de unicidade indivisível da humanidade. Não se mata sem também morrer; não se destrói sem que se seja parte dos destroços.

Munch foi, definitivamente, um artista genial pela qualidade de sua pintura e por nos colocar, de forma tão definitiva, diante de nossos medos mais profundos. Como se nos alertasse para, frente a eles, não ficarmos paralisados, impedidos de ir à luta para que a boa energia que existe nos corações, mesmo nos momentos difíceis, nunca desista de construir uma humanidade mais justa e acolhedora.


Marina Silva é professora secundária de História, senadora pelo PT do Acre e ex-ministra do Meio Ambiente.


sábado, 6 de setembro de 2008

Vivência da Arte da Flor no JOHREI em Caxias do Sul



Vivência com a Arte da Flor






Venha para a Acadêmia Sanguetsu de Ikebana entrar em contato com a Arte da Flor e sentir a essência da natureza.

Transformando seu estilo de vida.



Data: 27/09/2008

Horário: 14:00h

Local: JOHREI CENTER Caxias do Sul

Rua Os 18 do Forte, 858

Informe-se:

Em Caxias do Sul com a Profª Marcia – (54) 9973-8225

Em Farroupilha com a Sra. Aldanice – (54) 9173-2608

Para maiores informações, acesse o site: www.ikebana-artedaflor.vai.la


A grande natureza manifesta a Arte de DEUS. Qualquer galho ou flor é uma criação de DEUS e está impregnado do seu sentimento.

Mokiti Okada


terça-feira, 2 de setembro de 2008

Seminário sobre Aquecimento Global e Cidadania

Ana Primavesi participará de Seminário sobre aquecimento global e cidadania
Pioneira da agroecologia no país falará sobra agricultura natural e o meio ambiente

imagem cartaz

Em 1935 Mokiti Okada afirmava: “O método agrícola que negligencia o poder do solo, as plantações e a natureza prejudica não somente o solo, mas todo o ambiente de cultivo, criando uma nova crise na humanidade”. Essa crise vem sendo notada com o aumento populacional e as questões ambientais que assolam o planeta. 

A Agricultura Natural surge como uma alternativa e seus métodos de cultivo serão discutidos pela consultora Ana Primavesi, na décima edição do evento “Resguardando Nosso Futuro” realizado pela Fundação Mokiti Okada no dia 20 de setembro. O evento tem como tema central “Aquecimento Global: a expressão da cidadania como valor sócio-ambiental e cultural” e focará  questões ambientais como: Reciclagem x Aquecimento Global, Agricultura Natural, Agrotóxicos, Educação Ambiental, entre outros. 

O “Resguardando nosso futuro” acontecerá na sede da Fundação na rua: Morgado de Mateus, 77 – Vila Mariana – SP.

Para mais informações telefone: (11) 5087-5004 com Patrícia ou pelo e-mail: cpesq@fmo.org.br 

Data: 20 de Setembro
Horário: das 8h às 17h
Investimento: R$35,00 (almoço não incluso)
Programação completa no site www.fmo.org.br/eventos/resguardandonossofuturo/ 

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Ballet do JOHREI

Veja que linda apresentação do Balet intitulado Kannon .



A Dança da Deusa da Misericórdia (Kannon)

O coreógrafo chinês Zhang Jigang criou uma apresentação de dança para permitir ao público contemplar a "Kuan Yin de Mil Braços". O canal de televisão "China Central" apresentou este espetáculo ao vivo como comemoração do Ano Novo Chinês.

A dança foi apresentada por 21 dançarinas surdas integrantes da "Companhia de Arte Performática Chinesa de Deficientes Físicos." Posicionadas numa longa fila, as bailarinas conseguem dar aos espectadores a ilusão de que os movimentos de seus múltiplos braços e pernas pertencem à figura de uma única deusa.

A Deusa Kannon é padroeira da Igreja Messiânica Mundial do Brasil. (veja ensinamento, clique aqui)


segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Solo Sagrado - Sacred Land






Apresentação

Seguindo o exemplo da natureza, onde tudo se desenvolve a partir

de uma pequena forma ou de um pequeno modelo,

Mokiti Okada (1882-1955), também conhecido como Meishu-Sama,

iniciou em 1945 no Japão a construção de protótipos do Paraíso

Terrestre, os quais chamou de Solos Sagrados.

Estes locais caracterizam-se pela harmonia

entre a beleza natural e a criada pelo homem.

O objetivo de Meishu-Sama (que em português significa

"Senhor da Luz")

era deixar para a humanidade a base para a construção de um

Mundo Ideal,

consubstanciado na Verdade, no Bem e no Belo.

Ele os estabeleceu nas cidades de Hakone, Atami e Kyoto,

objetivando que, a partir deles, outros modelos

pudessem ser construídos ao redor do mundo,

como uma pedrinha que se joga no centro de um lago

e vai formando círculos de pequenas ondas até chegar às margens.

Solos Sagrados do Japão





Hakone


Atami

Kioto















Solo Sagrado do Brasil










No Brasil, o protótipo do paraíso foi construído à margem

da represa de Guarapiranga,

em São Paulo, numa área de 327.500 mil metros quadrados

e é conhecido como Solo Sagrado de Guarapiranga.

Hoje, é considerado um dos maiores parques de contemplação

da natureza existentes no Brasil.

Harmonizando a beleza do Ocidente com a do Oriente,

a sua construção começou em 1991,

após um elaborado projeto, em que cada detalhe foi estudado

para proporcionar às pessoas

um lugar onde elas pudessem meditar e entrar em sintonia

com a natureza, elevando a sua espiritualidade.

Para isso, milhares de voluntários de todos os lugares do Brasil

e também de outros países se revezaram em mutirões e

contribuíram, impregnando o local com seu amor, gratidão e sinceridade

Já na entrada, sente-se uma maravilhosa energia: de um lado, a imensidão da represa de Guarapiranga; do outro, o verde em seus inúmeros tons.

Depois, alamedas floridas e pedras de diferentes tipos colocadas em diferentes posições.
Tudo feito para que as pessoas possam sentir que realmente o paraíso pode ser construído.

Atualmente, o Solo Sagrado vem sendo utilizado

por diversas instituições públicas, privadas e religiosas,

que realizam eventos e cerimônias, aproveitando as

modernas instalações e recursos,

assim como a maravilhosa atmosfera do local,

que torna as atividades bastante agradáveis



Como chegar no Solo Sagrado de Guarapiranga:Clique
aqui!

Veja o Templo do Solo Sagrado do Brasil em 360º

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Culto Mensal do Mês de Agosto e de Agradecimento pela Agricultura Natural





Bom dia a todos!

Em primeiro lugar, quero parabenizar a todos os senhores pela dedicação constante em favor da expansão da Obra de Deus e Meishu-Sama no Brasil.

Hoje estamos recebendo a presença de ministros do exterior que gostaria de apresentar aos senhores.

Do Japão vieram 6 reverendos e ministros para fazer aprimoramento e conhecer a difusão em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo e da América Latina vieram os responsáveis pelas igrejas da Argentina, Bolívia e Chile e Peru.

Sejam todos bem-vindos ao Solo Sagrado de Guarapiranga!

Agora, outra boa notícia: No mês passado, foi inaugurada mais uma nova, grande e bonita sede própria de nossa igreja, o Centro de Aprimoramento de Belém do Pará.

Eu tive a permissão de participar da cerimônia de Inauguração, que foi realizada num ambiente de muita alegria e emoção, porque esse prédio é a concretização do trabalho missionário de três décadas, não só no Pará, mas em toda região Norte.

Como hoje também estamos realizando o Culto de Agradecimento pela Agricultura Natural, existem várias exposições preparadas aqui no Solo Sagrado, pela Korin e pelo Centro de Pesquisa da Fundação Mokiti Okada.

Gostaria que todos fossem apreciar após o culto, tanto no Centro Cultural como em frente à Escadaria Arco-íris.

Hoje em dia, o nosso planeta sofre muito com a ação de seres humanos egoístas e materialistas, fato que se reflete também na forma de se produzir alimentos.

Para aumentar cada vez mais os lucros, é comum usar adubos químicos, o que acaba sendo a origem das pragas que provocam o uso de pesticidas nas plantações.

Com isso, temos poluição do ar, das águas, degradação da natureza e do ecossistema... isso tudo é assunto sério que está ficando cada vez mais crítico em nossa civilização atual.

Muitas são as notícias que saem quase todos os dias nos meios de comunicação.

Um dos exemplos é o que vem ocorrendo com as abelhas em certas regiões dos Estados Unidos. Elas vêm sumindo misteriosamente das colméias!

Examinando as colméias vazias, não foram achados insetos mortos, o que dá a entender que saíram para colher néctar e não voltaram mais...

No ano passado, esse fato causou milhões de dólares de prejuízos nos Estados Unidos, tanto na produção de mel, como também na deficiência da polinização de plantações.

Muitas pessoas pensam que as abelhas só servem para produzir o mel. Mas isso é a sua missão menor na cadeia de vida da natureza. A principal missão das abelhas é espalhar o pólen das plantas umas nas outras, para efetuar a fecundação vegetal.

Como as árvores e as plantas não podem fazer isso sozinhas, se não existirem abelhas, outros insetos e pássaros que fazem este trabalho, não nascerão mais plantas em nosso planeta.

Isto também vem ocorrendo no Japão, onde as abelhas começaram a desaparecer da região norte da ilha de Kyushu. Como não estava havendo a polinização das plantações de várias frutas e verduras, foi mobilizado um pelotão de trabalhadores que, com uma haste semelhante a um cotonete, iam de flor em flor realizando o mesmo trabalho das abelhas, polinizando manualmente. Já imaginaram que trabalhão?!

Os cientistas não encontraram ainda uma causa definida para o fenômeno. Em pesquisas parciais, muitos já estão atribuindo a causa aos venenosos pesticidas e defensivos agrícolas usados nas lavouras, os quais alteraram o comportamento das abelhas.

Especialistas brasileiros dizem que se isso acontecesse aqui, seria um grande desastre, já que 90% das árvores e plantas da Mata Atlântica são polinizadas pelas abelhas.

Como os venenos que o homem joga no solo acabam correndo para o mar, isto também está afetando a vida marinha. Isso tem causado a mudança do comportamento dos peixes, a morte dos corais e o aparecimento em massa das águas-vivas, que sobrevivem em águas ácidas.

Chegamos numa situação caótica... mas o que podemos fazer para melhorar isso?

Se cada um de nós começar a ter hábitos amigáveis com o planeta, comendo mais alimentos saudáveis, produzidos de forma natural, já será uma grande ajuda. E se aumentar o número de pessoas que só querem comprar alimentos puros, sem agrotóxicos, cada vez mais agricultores vão querer usar o método natural de plantio!

Seria bom que cada um tivesse em casa pelo menos UM produto natural. Se cada um começasse, nem que fosse apenas com um pé de alface, seja da Agricultura Natural ou mesmo da Agricultura Orgânica, já seria um grande incentivo aos agricultores.

Eu sei que tem gente que pensa: “Perto da minha casa, não tem produtos naturais para vender...” Mas procure saber com seu ministro, se perto de sua casa não há alguma loja onde venda produtos da Korin. São mais de 700 pontos de venda em todo o Brasil!

Há também quem ache que produto natural é mais caro. Isso é verdade! Mas ainda é caro porque a produção ainda é pequena, quase artesanal.

Sabemos que muitas vezes é mais fácil comprar um alimento industrializado, já pronto para comer. Pode ser mais fácil, mas não é mais saudável, porque sabemos que o que nos alimenta é a energia vital do alimento. Por isso que o importante não é apenas comprar comida natural porque está na moda... o importante é ter a consciência de alimentar a si e a sua família com produtos cheio de energia vital.

Meishu-Sama nos ensinou que o ser humano é um ser natural e que, por isso, nosso organismo não consegue digerir plenamente e extrair energia positiva daquilo que não é natural. Além disso, tudo que é artificial, acaba se transformando em toxinas que, quase sempre, serão eliminadas com dor.

E também, não podemos nos esquecer que recebemos a Luz Divina, através das TRÊS COLUNAS DA SALVAÇÃO: Johrei, alimentação correta e apreciação do belo.

Bem, hoje tivemos a apresentação de um maravilhoso relato de graça alcançada pelo Johrei.

Um ponto que me chamou atenção foi o empenho da jovem Patrícia que trabalha como fisioterapeuta, mas com o espírito messiânico de querer a felicidade do próximo, como o pássaro azul que falei no mês passado. Ela, além de ter a coragem de oferecer o Johrei a uma paciente sua, lhe ministrou Johrei mais de uma hora por dia, durante sete meses, utilizando seu tempo de consulta como fisioterapeuta, indo diariamente na casa da Dona Sandra.

Tenho certeza de que isso ficará eternamente gravado na alma da Dona Sandra que, além de ter-se tornado membro, já encaminhou toda sua família e mais de 30 pessoas ao Johrei Center!

Esse é o resultado de quem coloca os ensinamentos de Meishu-Sama em prática dentro de sua profissão. Qualquer um de nós pode dedicar como ela. Mas para isso, tem que ter a coragem de oferecer a Luz da Salvação às pessoas.

O Johrei, os alimentos naturais e a prática do belo são meios que dispomos para isso. Oferecendo algum desses meios às pessoas, é que se descobre quem têm afinidade com Meishu-Sama. Pode ser que muitas não aceitem, mas se uma em cada dez aceitar, já será um grande resultado para nosso mérito espiritual.

E foi isso que a jovem Patrícia fez! Ela descobriu a Dona Sandra Maria que hoje nos ofereceu seu maravilhoso depoimento.

Por isso quero dar os parabéns à missionária fisioterapeuta, pelo seu valioso empenho de buscar fazer outras pessoas felizes.

Ouvindo uma experiência assim, dá mais vontade de servir, não acham?

Muito obrigado e boa missão a todos!

Solo Sagrado de Guarapiranga

Rev. Hidenari Hayashi
03 de Agosto de 2008

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Solo Sagrado no Japão/Samurai



Linda foto enviada pelo nosso amigo e Seminarista Pablo Soares, que está fazendo aperfeiçoamento no Japão.
Parabéns Pablo, e muito obrigado! Aguardamos sua visita como amigo e Missionário!

Fotos do nosso JOHREI CENTER




Fotos do nosso JOHREI CENTER de Caxias do Sul, todos são bem-vindos à casa de MEISHU-SAMA!
Nosso muito obrigado ao autor das fotos o sempre dedicado, César Augusto Fagundes Lopes.

sábado, 26 de julho de 2008

O JOHREI no Programa Mais Você

Veja Reportagem sobre o JOHREI na TV

Agricultura Natural


A AGRICULTURA NATURAL


Autor: Fundação Mokiti Okada

INTRODUÇÃO

A Agricultura Natural, iniciada e instituída na década de 30 pelo filósofo Mokiti Okada (1882 – 1955), é desenvolvida respeitando-se os princípios da Natureza, tomando-a como modelo e obedecendo-se às suas leis. A filosofia de Mokiti Okada preconiza que a Natureza, no seu estado original, é a Verdade, e deve, portanto, ser respeitada.


Conforme Mokiti Okada esclarece em diversos tratados, a humanidade, no curso do seu desenvolvimento veio gradualmente se afastando da Lei da Natureza, até promover o atual estágio de degradação do meio ambiente, em nível quase irreversível de destruição. Nesse contexto, situa-se a agricultura.

O problema, acrescido do aumento populacional do planeta, dificilmente seria resolvido pela continuidade do método agrícola convencional. Já em 1935, Mokiti Okada afirmava: “O método agrícola que negligencia o poder do solo, as plantações e a Natureza prejudica não somente o solo, mas todo o ambiente de cultivo, criando uma nova crise na humanidade”.

A filosofia de Mokiti Okada, que preconiza a identidade espírito e matéria, defende a tese de que o espírito é inerente,não somente aos seres humanos, mas aos animais, aos vegetais, enfim, a todos os seres.

Sendo o solo o maior organismo vivo do planeta, é de se considerar a importância do respeito que a ele se deve ter para a preservação da vida humana, em níveis espirituais e materiais, razão por que a Agricultura Natural centra, nele, a base de seu trabalho.

A proposta de Mokiti Okada para a nova agricultura não representa simplesmente o aperfeiçoamento de algumas técnicas atuais de cultivo. Trata-se de uma verdadeira “revolução agrícola”, considerando-se o pilar sobre o qual se desenvolve o seu pensamento.

Segundo Mokiti Okada “... Nada poderia existir no Universo sem os benefícios da Grande Natureza, ou seja, nada nasceria nem se desenvolveria sem os três elementos básicos: o Fogo, a Água e a Terra. (...)”.


O poder fundamental do desenvolvimento das plantas corresponde ao elemento Terra; os elementos Água e Fogo têm um poder de atuação secundário. Conseqüentemente, dependendo da qualidade do próprio solo, tem-se o resultado bom ou ruim da planta, de modo que no caso do cultivo, a condição principal é melhorar, ao máximo, a qualidade do solo.

O atual excesso de alimentos contaminados por agrotóxicos lançados nas plantas e no solo tem resultado no aumento crescente de doenças, o que contribui para a elevação do índice de pobreza e de conflitos na vida humana. Isso requer uma responsabilidade consciente para a produção e o abastecimento de alimentos verdadeiros e sadios, indispensáveis para a criação de uma sociedade saudável, próspera e pacífica.

Neste aspecto, verifica-se a ação altruísta que visa a sobrevivência da humanidade.

Hoje, sabemos que utilizando-se corretamente as forças e a energia da Natureza, é possível obtenção de uma produção suficiente, com colheitas abundantes, sadias, saborosas e nutritivas, sem a necessidade do uso de fertilizantes químicos ou biocidas, como atesta o crescimento de árvores e ervas, nos campos e matas, sem o ataque de insetos que as prejudiquem.

Assim, através de criteriosas pesquisas, a Agricultura Natural visa restabelecer o estado natural de produção de alimentos e é desenvolvida seguindo-se um sistema técnico capaz de alcançar os objetivos do método, que são:

I.Produzir alimentos que incrementem cada vez mais a saúde do homem.

II. Ser econômica e espiritualmente vantajosa, tanto para o produtor como para o consumidor.

III.Poder ser praticada por qualquer pessoa e, além disso, ter caráter permanente.

IV.Respeitar a Natureza e conservá-la.

V. Garantir alimentação para toda humanidade, independente de seu crescimento demográfico.

PRINCÍPIO DA AGRICULTURA NATURAL

O principio básico da Agricultura Natural é manifestar o poder do solo (vitalidade, capacidade, propriedade e funcionalidade). Obviamente, o poder fundamental do desenvolvimento das plantas é do elemento solo; o do elemento água e elemento fogo são poder de atuação secundária.

Conseqüentemente, dependendo da qualidade do próprio solo, tem–se o resultado bom ou mau da planta, de modo que no caso do cultivo, a condição principal é melhorar ao máximo a qualidade do solo.

Vamos comprovar que realmente os seres vivos são constituídos de “Fogo, Água e Terra”, dando o exemplo de um punhado de folhas caídas, elas estavam vivas na natureza, e ficaram completamente secas.

O fato de terem ficado secas significa que o elemento água acabou, e ficaram somente os elementos fogo e solo, se atearmos fogo nesses folhas, queimando-as por completo, significa que acabou o elemento fogo.

Depois desse processo ficou somente a cinza, que nada mais é do que o elemento solo, pois a cinza retorna ao mesmo.

Seguindo esse exemplo temos ainda a seguinte pergunta: Para onde terá ido o elemento fogo? Em química, a queimada é a reação pelo oxigênio, ou seja pelo principio da Agricultura Natural o elemento fogo atua e se transforma em espírito.

Seguindo o exemplo acima comprova-se através de fatos que o principio da Agricultura Natural jamais está afastada de fatos.

SOLO

De acordo com o principio da Agricultura Natural, a base é fazer o solo emanar toda sua força. Observamos a fertilidade do solo das matas e dos campos naturais. Há um acúmulo de resíduos vegetais, tal como folhas, ramos, troncos de árvores e capim seco, os quais se transformaram em morada de organismos que os decompõem.

Estes organismos gostam de sombra, do calor, da umidade e da porosidade do solo enriquecido por resíduos vegetais. Segundo as estatísticas citadas no livro “Nogyo To Dojo Seibutsu” escrito por Iwao Watanabe, estudioso de agricultura no Japão, em 1 m2 de solo de campo natural existem umas 360 (trezentas e sessenta) espécies de organismos maiores, como: anelídeos de mais de 2 cm de comprimentos e centopéias; 2.030.000 (dois milhões e trinta mil espécies de tamanho médio, como parasitas, insetos voadores e minhocas e 1.000.000.000 (um bilhão) de microorganismos, como fungos e bactérias.

Se no solo fértil existe um número infinito de organismos como os mencionados, isto quer dizer que eles exercem ai um trabalho efetivo. A minhoca por exemplo, é considerada como uma excelente produtora de solo fecundos, pois alimentando-se de resíduos vegetais e de terra, excreta em composto rico em matérias orgânicas.


Os elementos não digeridos dessa excreção servem, por sua vez, de alimentos para os organismos menores. Dessa maneira as minhocas modificam o estado do solo, aumentando a sua porosidade e contribuindo assim para uma melhor aeração e umidade. Estima-se que a quantidade de terra preparada anualmente por esses anelídeos, em 100 m2, oscile entre 38 e 55 toneladas. Baseado nesses fatos vemos a necessidade de desenvolver uma técnica capaz de tornar o solo cada vez mais produtivo como um operário experiente. Se o solo for mantido puro e se ele puder manifestar toda sua energia vital, não surgindo doenças nem pragas, poderemos alcançar uma agricultura que respeite a natureza.Para compreender melhor a Agricultura Natural, surge agora a questão de se definir a palavra “Natureza”.

Existem definições que incluem desde a visão que considera natural tudo aquilo que não sofreu interferência humana, até casos que admitem todos os fenômenos relacionados com a troca de energia solar centralizados na terra e que ocorrem na litosfera, na hidrosfera e na atmosfera. Há ainda, casos que incluem o Universo além do nosso planeta.

Do ponto de vista da agricultura, o elemento primordial consiste na manutenção da vida humana mediante a utilização de matéria viva da Natureza.

CLASSIFICAÇÃO DO SOLO CONFORME MICROORGANISMOS

Devemos dizer que dentro das técnicas agrícolas praticadas atualmente é extremamente difícil obter uma agricultura que:


1. Seja economicamente viável sem uso de fertilizantes e agrotóxicos;

2. Prescinda da aração;

3. Torne o solo uma massa de fertilizantes;

4. Possibilite a repetição de cultura.

A técnica agrícola atual é dirigida predominantemente pela tendência para o tratamento sintomático, formando conseqüentemente, um sistema que invariavelmente necessite de fertilizantes de defensivos químicos.

O maior erro reside no fato desse sistema ser fundamentado na química inorgânica e ignorar os aspectos orgânicos e os fenômenos vitais do solo.

Como resultado das pesquisas, ficou esclarecido que as características do solo variam enormemente conforme os microorganismos contidos nele. Baseado nessas pesquisas temos a seguinte classificação:

1. Solo do tipo putrefado (solo patogênico favorável ao surgimento de pragas e doenças);

2. Solo do tipo bactérias purificadoras (solo supressor de doenças e pragas);

3. Solo do tipo fermentador;

4. Solo do tipo sintetizador.

Cada ser está vivendo da cooperação de outros seres. As definições a seguir ilustram o pensamento de personagens ilustres que já viram que preservar o solo é resposta correta.

1. O solo é a diferença entre a vida e a morte

2.O solo é a pele viva da Terra. Ele conecta o mundo acima e abaixo da terra, mantendo o delicado balanço entre os seres vivos. Ele sustenta a vida do planeta. Assim preservando o solo mantemos a nossa vida e o planeta terra.

3.A nação que destrói o solo destrói a si mesmo.(Franklin Delano Roosevelt)

4. O fazendeiro é dono do título da propriedade, mas em realidade ele pertence a todas as pessoas,porque a civilização na sua totalidade sobrevive do solo(Thomas Jefferson)


FUNDAMENTOS TECNOLÓGICO DA AGRICULTURA NATURAL


Tecnicamente a Agricultura Natural é definida como um sistema de exploração agrícola que se baseia no emprego de tecnologias alternativas, as quais buscam tirar o máximo proveito da natureza, das ações do solo, dos seres vivos, da energia solar, de recursos hídricos.

As técnicas da Agricultura Natural fundamentam-se no método natural de formação do solo, com interferência humana em concordância às leis da natureza.


Na Agricultura Natural, com a força da natureza e todos os conhecimentos técnicos e científicos disponíveis ao longo da evolução humana, o homem interfere diretamente no processo, restabelecendo rapidamente o solo produtivo, ainda mesmo durante a fase de exploração agrícola. Isso evita que o trabalho de conversão seja antieconômico.

Na Agricultura Natural são feitas recomendações como o uso de composto, cobertura morta, adubação verde, e outros recursos naturais, microorganismos do solo, controle biológico de pragas, controle biomecânico de plantas daninhas.

A Agricultura Natural recorre aos conhecimentos mais avançados da ciência, em todas as áreas, selecionando habilmente os conhecimentos científicos de acordo com a filosofia deixada por Mokiti Okada.

Na prática, recorremos ao principio da reciclagem de recursos naturais e enriquecimento da matéria orgânica e microorganismos do solo para tornar a exploração agrícola duradoura e racional.


COMERCIALIZAÇÃO

No Brasil, o consumo de produtos orgânicos ainda é incipiente. Mas esse quadro muda rapidamente, pois se constata um crescimento anual da ordem de 10% ao ano desde de 1990, atingindo um crescimento anual em 1998 de 24%.


Além dos aspectos que envolvem saúde e ecologia, o método de cultivo natural tem claras implicações econômicas e sociais.

A crise provocada pelo método convencional de produção - intensificada após o surgimento de efeitos como a doença da "Vaca Louca" e das "Superbactérias" - tem impulsionado o crescimento da demanda por produtos orgânicos mais confiáveis. Especialmente na Europa e nos Estados Unidos, que sofreram diretamente esses efeitos, a agricultura orgânica vem apresentando um crescimento expressivo. Isso exige uma maior oferta destes produtos, o que representa uma excelente oportunidade de crescimento para o setor no Brasil, país rico em recursos e condições de produção.

A agricultura orgânica tem um potencial de crescimento que não pode ser menosprezado.

“Mesmo que a pessoa consiga enganar os olhos do próximo, não conseguirá enganar os olhos de Deus. Feliz de quem tem consciência disso.”

Mokiti Okada - idealizador do Movimento para a Agricultura Natural.

Mais informações sobre agricultura natural: www.korin.com.br