terça-feira, 18 de novembro de 2008

Clube do Riso


Hoje vou falar de uma faceta pouco conhecida de nosso Mestre Meishu Sama, o Clube do Riso. Consta que o mestre reunia as pessoas para contar piadas e anetodas sobre o cotidiano e para assistir filmes do mestre da comédia Charles Chaplin, isto fazia parte da estrategia para fazer ainda mais felizes as pessoas.

Abaixo transcrevo texto da Agencia Estado sobre o Clube do Riso na cidade de São Paulo, não deixe de ler! Ha... que tal esta foto acima? legal né?


A importância de uma boa gargalhada Por Fabiana Caso São Paulo, 24 (AE) - Dar risada por dois ou três minutos ativa a circulação, libera serotonina e endorfinas, e até trabalha músculos da região abdominal. Mas é preciso gargalhar com vontade.

Por mais absurdo que pareça, é possível aprender a rir assim, mesmo estando de mau humor. Essa é a missão do Clube do Riso Feliz, do Instituto Caminho Kyusei Kannon (CKK), na capital paulista, que promove reuniões semanais com pessoas de diversas idades que querem viver de forma positiva - e regada a risos, claro.

O Instituto CKK existe há seis anos, sob a coordenação do economista Amadeu Bernardo Silva, autor do livro "Ouse e Seja Feliz", e da psicopedagoga e artista plástica Rumilda Fernandes.

Há 43 anos, Amadeu segue a filosofia do mestre japonês Meishu Sama, que propõe caminhos para gerar felicidade no mundo. Isso inclui novos hábitos que levem em conta a energia, arte e beleza, com uma ótica positiva em primeiro plano. Um desses hábitos é a prática do riso, bem mais difundida entre as sociedades orientais.

Os dois coordenadores paulistanos conheceram-se exatamente porque seguiam os ensinamentos do mestre japonês, e estão casados há 33 anos. Têm quatro filhas. "Vimos os resultados positivos desses princípios na saúde, vidas profissional e pessoal", fala Amadeu. "Conseguimos estabelecer um relacionamento que está acima da média. Ele resume a tendência ocidental ao pensamento negativo:
- As pessoas até competem para ver quem tem o pior problema. E quando se pensa negativamente, potencializa-se o acontecimento ruim. Já o pensamento positivo gera saúde, bons relacionamentos e bom trabalho. É essencial desenvolver uma cultura do pensamento positivo, porque, desde a infância, ouvimos que tudo é perigoso, que, se subir muito, o tombo é maior. É uma mentalidade derrotista.

Amadeu, que trabalhou por muitos anos na área de Recursos Humanos com desenvolvimento de profissionais, já aplicava os ensinamentos em grupos de trabalho e de amigos, desde 1954. Até que decidiu, junto com a esposa, fundar o Instituto CKK. Hoje, promovem palestras, cursos e reuniões voltados ao desenvolvimento pessoal, como o Clube da Prosperidade Financeira e programas de reeducação alimentar e "anti-envenenamento". Também têm oficinas para atores e músicos, que canalizam a espiritualidade para as artes.

RISO TRANSFORMADOR - O Clube do Riso Feliz é uma das atividades que promovem. Trata-se de reuniões semanais que duram até duas horas. Na primeira parte, usam recursos como a leitura de contos hilários, e ensinam técnicas para as pessoas rirem para valer mesmo quando não há a menor graça. Faz parte do treinamento aprender a "risada de Papai Noel". Os candidatos ficam na frente do espelho, ouvindo: "como você é ridículo fazendo isso". Há, ainda, uma lição de casa: rir todo dia, também diante do espelho, logo de manhã.

Na segunda parte do encontro, há uma meditação para acalmar a mente, além do ensinamento de princípios para o desenvolvimento pessoal. Tratam de assuntos como a libertação a apegos e mágoas, assim como o desenvolvimento do sentimento de gratidão autêntico, da sensibilidade e da percepção - como meio de se fortalecer e vibrar positivamente até em ambientes negativos. "Também falamos sobre o hábito de influenciar outros positivamente, através do pensamento e sentimento", acrescenta Amadeu.

Cada reunião tem 12 pessoas, no máximo. Os participantes vão desde jovens de 16 anos até senhores, homens e mulheres, de profissões variadas. Alguns procuram o Clube por problemas de humor, timidez, estresse ou até depressão; outros buscam o aprimoramento pessoal. Além de aprenderem as técnicas para rir, também trocam experiências.

A psicóloga Cristiana Bidart, de 31 anos, participou do Clube do Riso Feliz por quase um ano, interessada em aplicar os conhecimentos em seu trabalho e na vida pessoal. Já seguia a filosofia do mestre Meishu, mas, com o Clube, conseguiu levar a cabo a mudança de hábitos que inclui pensamento positivo, desapego e eliminação de mágoas. "Ficou mais fácil de lidar com as desavenças familiares, me trouxe mais segurança pessoal e bom humor. Hoje me relaciono com mais amor e carinho", conta. "Fui ficando mais calma e tranqüila. Aprendi que tudo o que acontece é para o melhor."
Para a consultora em alimentação consciente Nadia Cozzi, de 53 anos, o Clube também trouxe alegrias e melhorias. Participou do grupo por um ano e meio e, hoje, usa as técnicas até nos cursos de alimentação que ministra. "Não me estresso com absolutamente nada mais", diz, convicta. "Se tenho uma reunião e estou atrasada, aproveito para ouvir um CD no trânsito ou observar as pessoas. É melhor chegar equilibrada na reunião do que, além de atrasada, ficar estressada."