sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Culto Mensal de Agradecimento - Agosto 2007




Culto Mensal de Agradecimento
Revmo Tetsuo Watanabe
05 de agosto de 2007

Ensinamento do Mês: CONCRETIZAÇÃO DA PROFECIA REINO DOS CÉUS - O PARAÍSO TERRESTRE


Bom dia a todos!


Em primeiro lugar gostaria de pedir a todos para fazer um minuto de prece silenciosa, pedindo a Deus e a Meishu-Sama que envolva com sua Luz as vítimas do acidente aéreo ocorrido há poucos dias, e que trouxe muita tristeza e dor a todos os brasileiros.


Agora quero manifestar minha alegria pela presença de mais de 140 missionários e ministros de tantos países, que vieram aprimorar aqui no Brasil.

SEJAM TODOS BEM-VINDOS!


E também, estou muito feliz com a presença, pela primeira vez no Brasil, do filho de Kyoshu-Sama, que é bisneto de Meishu-Sama.


Ele está fazendo doutorado em ciências da religião na Universidade de Londres. Seus professores disseram a ele que, para fazer pesquisa sobre religião, é bom vir ao Brasil. Por isso, desta vez, ele veio para cá.


Já esteve no Nordeste e, depois vai conhecer o Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba. Ele já me disse que, agora, quer vir sempre ao Brasil para fazer pesquisa... sinal de que gostou muito daqui...


Hoje gostaria de contar uma história muito interessante. O nome da história é: “O Presente do Rabino”. Os senhores já ouviram falar?


É a história de um mosteiro católico que sofreu as influências do movimento anti-religioso, no século 19. O mosteiro definhava a cada dia e, por fim, restaram apenas cinco monges idosos.


Esse mosteiro era cercado por uma floresta grande. Num canto desta floresta havia uma cabana, onde um velho rabino vinha de vez em quando fazer meditação.


Como o mosteiro estava em decadência, num certo dia o seu responsável decidiu ir até a cabana, para pedir sábios conselhos ao rabino sobre como recuperar a freqüência do mosteiro.


Visitando a cabana, este monge contou para o rabino que muitos dos seus fiéis estavam perdendo a fé e, por isso, já não vinha mais ninguém orar na capela do mosteiro. O rabino então disse:


“Eu sei como é! Parece que as pessoas de hoje em dia perderam o espírito religioso... O mesmo acontece em minha cidade. Quase ninguém vem à sinagoga...”


Então, o velho monge e o velho rabino se lamentaram juntos, e depois leram e conversaram por muito tempo sobre o Antigo Testamento.


Na hora de se despedir, o rabino disse para o monge: “Peço desculpas por não ter sido útil em nada, mas só posso lhe dizer uma coisa: O Messias se encontra dentro de um de vocês”.


Quando o monge voltou, os outros lhe perguntaram: “Então, o que o rabino nos aconselhou?”. Ele respondeu:


“Na verdade, ele não disse nada que pudesse nos ajudar. Apenas ficamos conversando, e cada um lamentou a sua situação. Entretanto, na hora de se despedir, ele falou algo misterioso. Disse que o Messias se encontra dentro de um de nós!”.


Os outros monges ficaram boquiabertos. Ficaram na dúvida: “O que ele quis dizer com isso? Será que isso é verdade?” E ninguém levou o assunto a sério, na hora.


Mas, com o passar do tempo, começaram a pensar, com uma certa esperança, que talvez um deles poderia ser o Messias.


Então, passaram a se analisar, realçando as qualidades e defeitos de cada um, tentando descobrir qual deles poderia ser o Messias.


Será que é o nosso abade? Afinal, ele tem sido o líder do mosteiro por mais de uma geração...


Ou será o Irmão Thomas, que todos sempre consideraram um homem de luz?


Pode até ser o Irmão John! Ele às vezes é chato mas, pensando bem, mesmo quando parece ser um espinho nos espetando, ele está sempre certo no que diz!


E o Irmão Felipe? Apesar de ser muito passivo - quase ninguém nota a presença dele - misteriosamente ele sempre está por perto, quando a gente precisa... pode ser ele o Messias!


Acho que todos pensaram: Será que sou eu?! Mas eu não sou tão importante assim para Deus...


Como todos pensavam assim, começaram a tratar uns aos outros com extraordinário respeito, como se cada um estivesse se relacionando com o próprio Messias.


Neste meio tempo, coisas misteriosas foram acontecendo. Pessoas voltaram a fazer pic-nic no gramado do mosteiro, e a passear pela floresta.


Começaram a perceber a aura desse extraordinário respeito que irradiava dos cinco velhos monges, e permeava a atmosfera do lugar.


Por isso, eles voltavam não só para fazer pic-nic, mas também para orar no mosteiro. E traziam seus amigos, e os amigos traziam outros amigos.


E, muitos jovens passaram a manifestar o desejo de ingressar no mosteiro, querendo seguir o mesmo caminho dos velhos monges.


Assim, graças ao presente do rabino, em poucos anos o mosteiro tornou-se um vibrante centro de luz e espiritualidade daquele reino.


O que os senhores acharam? É uma história bonita, não é mesmo?
Graças às palavras do rabino, os cinco monges passaram a achar que o Messias poderia estar dentro de um deles e, assim, respeitando e tendo gratidão uns pelos outros, conseguiram mudar a atmosfera espiritual do mosteiro.


Bom, esse foi o “Presente do Rabino”. Mas, agora eu quero entregar para todos os senhores um presente de Kyoshu-Sama.

Os senhores querem ganhar esse presente?


Nosso Líder Espiritual, Kyoshu-Sama, vem nos orientando há algum tempo sobre a importância de cultivarmos uma fé ligada ao nosso Salvador, Meishu-Sama, que é o Messias tão esperado pela humanidade.


Assim, nos transmitiu a seguinte orientação: “A partícula divina está assentada dentro de cada um de nós, e nela existe um Paraíso repleto de Luz e vida eterna, onde Meishu-Sama se encontra”.


Ou seja, o rabino disse que o Messias estava dentro de um só daqueles monges. Mas, Kyoshu-Sama disse que o Messias está dentro de CADA UM DE NÓS! Os senhores já tinham pensado nisso? É muito diferente, não é?


Isto significa que cada um de nós, como possuidor da partícula divina, é representante de Deus e também representante do Messias!


Esse que é o presente de Kyoshu-Sama. Os senhores gostaram?
Mas, aí surge a pergunta: “Se temos a natureza divina, por que ela não se manifesta sempre?”


Caso se manifestasse, seria uma maravilha, não é? Cada um se tornaria um homem divino. Mas, por que não se manifesta?


Por causa das incontáveis máculas espirituais acumuladas pelo pecado, cometido por nós mesmos e pelos nossos antepassados, ao longo dos séculos, de ignorar a existência do verdadeiro Deus.


Por isso, para purificar essas máculas, precisamos fazer a “Prática do Sonen”, reconhecendo que somos representantes de Deus, do Messias e dos antepassados. E servir à Obra Divina através do Johrei, encaminhamento e dedicação, procurando sempre sentir gratidão a Deus em qualquer circunstância.


Dessa forma, a nossa partícula divina vai brilhar e a ação do Messias vai se manifestar em nossa vida, para que possamos cumprir a nossa missão como messiânicos, que é ligar as outras pessoas ao Messias Meishu-Sama.


Falando em Messias, em abril deste ano estive nos Estados Unidos, para fazer aprimoramento para membros e ministros.
E lá, pela primeira vez, eu falei claramente que Meishu-Sama é o Messias tão esperado pela humanidade.


Então, depois da minha palestra, um membro norte-americano relatou um fato interessante, dizendo:


“Hoje é um dia muito importante, que marcou a minha vida! Eu estou muito feliz porque, há alguns anos, tenho estado confuso sobre a igreja... mesmo tendo recebido muitas graças aqui, eu não entendia bem quem era Meishu-Sama, nem que religião era essa que eu estava freqüentando... Mas, depois que o reverendo falou claramente que Meishu-Sama é o Messias, eu entendi! Agora ficou claro, para mim a identidade da Igreja, que acredita que Meishu-Sama é o Messias! Por isso, compreendi que ser messiânico é ser seguidor do Messias!


Depois, um outro membro norte-americano relatou uma coisa diferente.


Ele disse que, apesar de já ter sido salvo pelo Johrei, levou um choque quando me ouviu dizer que Meishu-Sama é o Messias.
Ele teve um grande sentimento de rejeição, e só vinha um pensamento na sua cabeça: “Mas o Messias é Jesus! Por que ele está falando que Meishu-Sama é o Messias?”


Mas, de repente, surgiu um outro pensamento nele: “Espera aí! Como eu aprendi fazendo a “Prática do Sonen”, acho que esse sentimento deve ter vindo de meus antepassados, que sempre foram cristãos fervorosos”.


Eu fiquei muito feliz com a compreensão deste senhor.


Como ele já havia recebido muito Johrei, muitos dos seus antepassados já tinham sido salvos e sabem quem é Meishu-Sama.

Mas, certamente existem outros antepassados que ainda não conhecem Meishu-Sama. E é natural não aceitarem Ele como o Messias, de uma hora para outra.


Meishu-Sama nos ensinou:Para cada época Deus enviou o Seu mensageiro e as religiões necessárias, cada qual com sua missão”.


Por isso, podemos dizer que a ação do Messias sempre existiu, no sentido de concretizar as fases necessárias para a construção do Paraíso Terrestre.


Assim, é muito importante termos respeito e gratidão, não só por Jesus mas também por Moisés, Buda, Maomé e todos os outros mensageiros enviados por Deus, até hoje, para realizar o trabalho de Messias.


Se não fossem eles, a humanidade não teria chegado até aqui, e talvez já tivesse sido destruída.


Sobre a nossa missão, Meishu-Sama fala no Ensinamento lido hoje:“Como a obra que estamos realizando foi profetizada há dois mil anos por Cristo, considero cada um de nossos fiéis como participante da missão de concretizar tal profecia”.


Todos nós recebemos o Ohikari para sermos ligados ao Messias. Por isso, a nossa Igreja se chama Igreja Messiânica, e “messiânico” é aquele que está ligado ao Messias.


Assim, vamos ter orgulho de estarmos ligados ao Messias, e dedicar tendo em mente o novo slogan do trabalho de expansão, que estou lançando hoje no Brasil:


Vamos cultivar a fé que liga ao Messias Meishu-Sama!


Muito obrigado e boa missão a todos!