
O poder do perdão | |
Perdão: os benefícios que a resiliência traz para nossa saúde física e mental | |
Por Ágata Székely | |
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O poder do perdão | |
Perdão: os benefícios que a resiliência traz para nossa saúde física e mental | |
Por Ágata Székely | |
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Começou.
As notícias não param de chegar. Desde o primeiro dia de outubro, véspera da partida da equipe base da Marcha Mundial Pela Paz e Não Violência de Wellington (Nova Zelândia), milhares de pessoas em todo o mundo estão envolvidas em cerimônias oficiais e atividades públicas em comemoração ao início da viagem-paz de 90 dias pelas diversas realidades do mundo.
Em Wellington, parecia haver uma festa de cores para desejar boa viagem à equipe base – até o bronze da estátua de Gandhi, aniversariante do dia, ganhou o colorido de flores. No Quênia, cerca de 1.000 pessoas de diferentes etnias, que estavam em plena guerra civil há um ano, se reuniram em uma marcha liderada por crianças. Na Argentina, na cidade de Rosário, mais de 300 pessoas participaram de um ato público e ouviram participantes da MM e autoridades locais falarem em consonância com os ideais da Marcha. Em Israel, 20 organizações se reuniram e organizaram um evento pela não violência que marcou o dia de maneira especial.
No Brasil, não foi diferente. Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Bahia… todos fizeram bonito no apoio à MM e merecem posts especiais. Aguardem!! Além disso, a semana de lançamento da Marcha no Brasil teve seu quê de maravilhosas surpresas, com a conclusão positiva de conversas que vinham acontecendo há tempos. Uma delas, com a Rede Globo de Televisão, que abraçou a idéia e começou a exibir VTs onde estrelas da casa dão “um passo pela paz” em apoio à Marcha Mundial.
Falando em comunicação eletrônica, a TV Cultura mostrou que seu apoio à Marcha está na linha de frente e apresentou, em seu jornal da noite, uma bela matéria sobre o ato de lançamento realizado em São Paulo.
Nos próximos dias, serão muitas novidades para contar, então, é bom passar por aqui de vez em quando ou seguir o Twitter da MM. São belos acontecimentos, alguns surpreendentes, como as torcidas do Corinthians e do Palmeiras trabalhando juntas, alpinistas escalando shopping, postos de recolhimento de armas, desconhecidos trabalhando em harmonia, o invisível sendo percebido nas idéias de pessoas apaixonadas pela paz.
A Marcha Mundial Pela Paz e Não Violência começou.
A Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência é o ponto alto de uma campanha idealizada pela ONG Mundo Sem Guerras com o objetivo de criar consciência para as questões de paz e não-violência.
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Vivemos no planeta Terra, muitas vezes cheios de planos e vontades, sem tempo até para olhar em volta, tanta a nossa pressa de vencer, de chegar a uma meta escolhida, tamanha nossa ambição e nossa pretensão de sermos independentes.
Colocamos nossos problemas pessoais à frente de tudo e nos entretemos com nossas próprias dificuldades, como se apenas elas fossem importantes no universo.
Nos lembramos tanto de nós mesmos, que esquecemos de todo o resto: fazemos usos do planeta, sem nenhum respeito pelo ambiente que nos rodeia, sem pensar nas gerações que virão. Reclamamos demais, somos insatisfeitos demais e, ainda por cima, acabamos por ser arrogantes, colocando nossas vitórias como se elas dependessem apenas de nós, sem contar com uma Energia Maior, que se emana diretamente do Criador, aquele que é Senhor de todas as almas.
Na verdade, somos pessoas que, envolvidas pelos fatos cotidianos, acabamos por nos esquecer da nossa fragilidade, da incógnita que estar aqui representa.
Então, acontecem fenômenos naturais, que depressa nos lembram do risco de transitoriedade que corre toda a vida no planeta: tsunamis e terremotos, furacões e vendavais, enchentes e incêndios que devastam a terra e destroem a vida, causando milhares de vítimas. É como se esses acidentes ocorressem para chamar a atenção do homem para que se descentralize e perceba que sua vida não é o mais importante, que ele não é o Rei do Universo, e nem o próprio centro da sabedoria e da força.
Que os acidentes naturais, que ceifam tantas vidas e causam tanta dor, consigam levar as pessoas a perceberem sua fragilidade, e a pouca importância de seus problemas pessoais. Dessa consciência só pode brotar um homem mais humilde e mais consciente de sua situação humana.